Influência climática na produção alimentícia

Segundo a Constituição Federal de 1998, todo cidadão tem direito à alimentação e ao bem-estar social. Todavia, a influência climática na produção alimentícia impede que tais garantias sejam verificadas, de fato, no Brasil, devido às atitudes humanas em detrimento da devastação ambiental. Logo, cabe analisar os principais efeitos desse problema.  

A princípio, o advento da Revolução Industrial, no século XVIII, proporcionou a expansão do desmatamento, modificando, por exemplo, a temperatura. Com efeito, isso aumenta a reprodução dos insetos, os quais se deslocam para as plantações em busca de mantimento, o que ocasiona uma manifestação de pragas. Desse modo, há o uso de agrotóxicos como solução e, assim os alimentos produzidos provocam malefícios à saúde humana, como o câncer.  

Outrossim, conforme Paul Watson “inteligência é a habilidade das espécies para viver em harmonia com o meio ambiente”. Tal concepção não se evidencia, visto que as ações antrópicas causam mudanças climáticas, culminando na baixa produção alimentícia e fome populacional. Nessa ótica, é incabível que esse problema esteja presente em um Estado democrático, necessitando que medidas sejam tomadas para alcançar a inteligência dita por Watson. 

Urge, portanto, que o Ministério da Agricultura deve criar centros científicos especializados na biotecnologia, por meio de investimentos governamentais, com a capacitação de profissionais e incentivo de pesquisas ligadas aos métodos de controle sob pragas e meios de cultivação independentes do clima, de modo que haja o crescimento produtivo e distribuição de mantimentos à população. Assim sendo, os cidadãos vão usufruir dos seus direitos constitucionais.