Incentivo à cultura popular

O fenômeno da globalização, que atinge o seu ápice no século XXI, tornou cada vez menores as distâncias entre culturas distintas. Apesar de ganhos positivos, essa manifestação traz consigo uma homogeneização dos costumes de povos levando a desvalorização desses dentro dos grupos sociais. Nessa perspectiva, faz-se preciso o incentivo à cultura popular ante a monetização da cultura e a inércia social.

Em primeira análise, vale destacar como a venda de cultura contribui para depreciação dessa. Segundo o conceito de Indústria Cultural, desenvolvido por Adorno e Horkheimer, a venda de meios culturais passam a influenciar um povo. Dessa maneira, os que detém os meios de produção cultural manipulam os indivíduos na direção de um só pensamento, o que finda no decaimento das particularidades de cada costume popular.

Ademais, o afastamento da sociedade dos costumes populares intensifica a problemática. De acordo com o sociólogo Émile Durkheim, “Os mecanismos da própria sociedade determinam os fenômenos em seu interior”, ou seja, a ação social determina os fatos manifestos dentro da sociedade. Assim sendo, a falta de mobilização da sociedade em torno da cultura popular, afastando-se de cinemas, festivais e etc , determina a sua desvalorização e, por consequência, a necessidade de intervenção estatal para o seu incentivo.

Portanto, medidas são necessárias, em prol do fim da problemática. Para isso, O Ministério da Educação deve criar o programa “Cultura nas Escolas”, por meio de um projeto de lei. Tal ação ocorrerá a partir da realização mensal de festivais culturais gratuitos, em todas as escolas públicas do país, para chamamento da comunidade à participação nos meios culturais.  Por conseguinte dessa medida, espera-se a revalorização da cultura popular brasileira diante do seu incentivo entre a sociedade.