Incentivo à cultura popular

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Na obra “Utopia”, do escritor inglês Thomas More, é retratada uma sociedade perfeita, na qual o corpo social padroniza-se pela ausência de conflitos e problemas. No entanto, o que se observa na realidade contemporânea é o oposto do que o autor prega, uma vez que a falta de incentivo à cultura popular apresenta barreiras, as quais dificultam a concretização dos planos de More. Esse cenário antagônico é fruto tanto da mentalidade da sociedade, quanto da fraca ciência sobre o tema. Diante disso, torna-se fundamental a discussão desses aspectos, a fim do pleno funcionamento da sociedade.

Em primeira análise, as a lenta mudança na mentalidade social mostra-se como um dos desafios à resolução desse revés. Conforme Durkheim, o fato social é a maneira coletiva de pensar. Sob essa lógica, é possível perceber que a questão do fraco incentivo da cultura é fortemente influenciada pelo pensamento coletivo, uma vez que, se as pessoas crescem inseridas em um contexto social que não valoriza a cultura popular, a tendência é adotar esse comportamento também, o que torna sua solução ainda mais complexa. Portanto, é necessário medidas urgentes para reverter esse quadro.

Além disso, surge a questão da base educacional, que intensifica a gravidade do empecilho. Nesse sentido, o filósofo Schopenhauer defende que os limites do campo de visão de uma pessoa determinam seu entendimento a respeito do mundo. Isso justifica uma das causas do problema: se as pessoas não têm acesso à informação séria sobre a importância de preservar a cultura de um povo, sua visão será limitada, em razão disso acaba dificultando a resolução desse entrave. Sem dúvidas, esse desafio deve ser superado, para que uma sociedade integrada seja alcançada.

Em síntese, medidas são necessárias para conter o avanço da problemática na sociedade brasileira. Sendo assim, com o intuito de mitigar o pouco incentivo à cultura, requer, urgentemente, que o Tribunal de Contas da União direcione capital que, por intermédio do MEC, que será revertido em uma nova matéria escolar para o ensino médio com o intuito de debater assuntos que são poucos discutidos na sociedade, através de professores, psicólogos e diversos profissionais de outras áreas, afim de mudar o modo de pensar da população. Desse modo, debilitará, em médio e longo prazo, o impacto nocivo desse impasse, e a coletividade alcançará a Utopia de More.

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2 Correções

  1. Apresenta uma abordagem coesa , os argumentos bem estruturados, teve alguns deslize na pontuação, mas nada que possa resolver. A prática leva a perfeição. atende os critérios cobrado na banca do ENEM por exemplo. cabe salientar que procure sucinto nos argumentos, para que corretor ao ler capite e entenda sua ideia. Parabéns! continue assim que alcançará o objetivo desejado….

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  2. olá! boa redação, defendeu claramente seu ponto de vista. Porém, tenho algumas observações, caso interesse a você estudá-las.
    alguns desvios, como no terceiro parágrafo, “…desafio deve ser superado, para que” essa vírgula não era necessária.
    apesar de ter gostado muito da seleção de seus argumentos e elementos coesivos, não acha meio hiperbólico dizer que alcançaremos uma utopia de sociedade perfeita? não irei levar isso em conta. mas teria mais sentido -um pouco mais, pelo menos- se você tivesse finalizado com algo parecido com “chegar próximo do que More definiu como sociedade perfeita”, até porque não existe. é uma utopia, né? enfim..
    no terceiro parágrafo, você escreve “Além disso, surge a questão da base educacional, que intensifica a gravidade do empecilho”. Que empecilho? lembre-se de explicitar sobre o quê você está dissertando.
    notas por competência
    C1, estrutura sintática boa. – 160
    C2, repertório pertinente e produtivo. – 200
    C3, presença de algumas falhas no projeto de texto. – 120
    C4 – presença de elementos coesivos de corretamente empregados, raras inadequações. – 200
    C5- 200
    nota: 880

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