Impactos da escassez hídrica no Brasil

Na obra “Vidas secas” de Graciliano Ramos, é perceptível o constante anseio por um elemento essencial à vida: a água. Hordienamente, no Brasil, parte da população já enfrenta a realidade retratada no livro. Nesse contexto, fatores como o consumismo e o desperdício hídrico agravam a problemática.

Em primeira análise, a sociedade consumista influenciada pela mídia contribui para a dilatação do problema. Sob esse viés, quanto maior o consumo, maior o uso da “água virtual”, no qual é um termo referente à água usada na produção de bens de consumo, causando maior gasto do recurso hídrico. Consequentemente, há uma atenuação do líquido disponível para uma parcela da sociedade.

Além disso, existe um pensamento derivado desde a colonização de que nossos recursos naturais são infinitos. Logo, grande parte das pessoas possuem essa ideologia enraizada, vendo a água por esse viés. Portanto, usa-a sem consciência do racionamento, de tal maneira que acaba por aumentar o desperdício, reduzindo a quantidade disponível para terras agricultáveis, por então assim, causar uma escassez de alimentos.

Diante do exposto, faz-se necessário medidas capazes de mitigar o consumismo e a carência de conscientização. Dessa maneira, é preciso, majoritariamente, a efetivação de campanhas em favor da conscientização da população, executadas por ongs, através dos meios midiáticos como televisões, jornais e revistas, afim de atenuar a debilidade de informações sobre o racionamento. Ademais, as escolas devem executar palestras, nas salas de aula, para mentalizar os jovens, evitando assim dos mesmos terem o pensamento da infinidade dos recursos enraizado na sociedade historicamente.