Cannabis, ecstasy, crack, cocaína, LSD. Todos estes elementos citados possuem dois fatores em comum: são drogas e são ilegais. Entretanto, o tabaco e o álcool causam tanto impacto na vida de seus usuários e das pessoas ao seu redor quanto as drogas já mencionadas, mas não são marginalizadas e criticadas com a mesma frequência e intensidade. Visto que a linha que demarca a diferença entre drogas lícitas e ilícitas é demasiadamente tênue, é imperativo que os fatores para qualificar uma droga como ilícita mudem.
Primeiramente, é necessário pôr em questão o que é uma droga que precisa ser proibida. Se o critério for o quanto a substância em questão é prejudicial ao seu usuário, física e mentalmente, e o quanto afeta as pessoas próximas a este indivíduo, ambos o tabaco e o álcool devem ser ilícitos. Ora, o tabaco, além de causar doenças graves ao fumante, prejudica quem convive no mesmo ambiente que o usuário — os chamados “fumantes passivos”. O álcool apresenta ainda maior perigo: ao contar com acidentes de trânsito, violência doméstica e brigas em bares que são causados pelo seu consumo, é seguro afirmar que o álcool é a droga mais letal.
Diante do exposto, é urgente que o tabaco e o álcool sejam tratados como as drogas perigosas que são. Eles têm que ser marginalizados, afim de que seus usuários sejam a exceção, não a norma. A proibição imediata pode não ser a melhor solução para o problema — vide a Proibição nos EUA, que somente deu origem à venda do álcool por traficantes como o Al Capone. É preciso, pois, uma iniciativa gradativa e lenta.
A priori, as propagandas de marcas de bebidas alcoólicas têm que ser proibidas, como as de tabaco já são. Ainda seguindo o exemplo do tabaco, as bebidas alcoólicas devem portar, em seus rótulos, as possíveis consequências de seu consumo, para que todos tenham plena consciência dos riscos de seu uso. Seria benéfico aumentar ainda mais o valor dos impostos do tabaco e em bebidas; não só diminuiria o interesse do consumidor, como acrescentaria à economia do país. Medidas como proibir o uso dessas drogas nas ruas, como acontece em alguns estados norte-americanos, também ajudaria a limitar gradativamente seu consumo. Por fim, a conscientização acerca dessas drogas é indispensável. O Ministério da Saúde deve alertar à população os perigos dessas substâncias e suas implicações a saúde do usuário. Com estas medidas, moderar-se-á o uso do tabaco e do álcool, drogas tão perigosas quanto qualquer outra.
Agradeço desde já pela correção!
IasminOliveira0809
Sua redação ficou muito boa, parabéns.
• A ausência de repertório pode causar um efeito ruim na sua nota, portanto utilize-os.
• Sua conclusão ficou ótima, mas ficou extensa demais e isso pode tomar mais linhas, tente fazer uma síntese.
• Gostei demais do início da introdução, uso palavras chaves e depois disse o que eram. Ficou muito interessante.
1) Domínio da norma padrão da língua portuguesa; 200
2) Compreensão da proposta de redação; 200
3) Seleção e organização das informações; 160
4) Demonstração de conhecimento da língua necessária para argumentação do texto: 160
5) Elaboração de uma proposta de solução para os problemas abordados, respeitando os valores e considerando as diversidades socioculturais: 160
NOTA TOTAL: 880
MariaCarolinaOliveiraGomesFerreira
Olá!, (não vou corrigir por consequências, mas por tópicos)
1.”Todos estes elementos citados possuem dois fatores em comum: são drogas e são ilegais. “, achei esse trecho desnecessário, o tema/título já coloca o assunto em pauta, poderia introduzir “x, y, z são drogas ilícitas que….”
2.Senti falta de mais informações explicando o porque álcool e tabaco deveriam ser drogas ilícitas também.”O álcool apresenta ainda maior perigo: ao contar com acidentes de trânsito, violência doméstica e brigas em bares que são causados pelo seu consumo”, seu texto ficaria mais interessante se você colocasse algo mais ”consistente”, como ”40% dos acidentes de carro ocorridos em períodos de festas de fim de ano são causados pelo consumo de álcool”, não precisa necessariamente ser estatísticas, mas argumentos que segurem seu ponto de vista.
3.”é necessário pôr em questão o que é uma droga que precisa ser proibida.”, seus argumentos em si deveriam expor isso, não precisava dessa frase.
4.”Diante do exposto, é urgente que o tabaco e o álcool sejam tratados como as drogas perigosas que são. ”, desnecessário, é mais eficiente argumentar o porque são perigosas.
5.” Eles têm que ser marginalizados”,têm que ser proibidas”, ” escrita incoerente, trocar por uma frase com o mesmo sentido.
6.” Medidas como proibir o uso dessas drogas nas ruas, como acontece em alguns estados norte-americanos, também ajudaria a limitar gradativamente seu consumo. ”, nessa parte eu particularmente acho que como está no último parágrafo deveria focar no nosso país.Ex:”[…]como acontece em alguns estados brasileiros”, pois a solução trata de um assunto que envolve o Brasil.(eu modifiquei só para dar o exemplo)
Lembrando que é a minha visão sobre sua redação, se cometi algum erro peço desculpas.
Bons estudos! ;)
AnaLiriel
Adorei sua redação, mas senti falta de alguma citação ou alusão histórica tanto na introdução como no primeiro parágrafo do desenvolvimento. Você deveria ter deixado mais claro o seu ponto de vista, fiquei um pouco confusa em alguns momentos. Adorei a conclusão, a sua proposta de intervenção foi muito boa.