Gravidez precoce no Brasil

É indubitável afirmar que a gravidez precoce faz parte da realidade do corpo social no Brasil, segundo o site Portal G1. Nesse viés, pode-se apontar, como percursores do fato, a ausência de um meio familiar aberto para debates sobre relações sexuais atrelado à falta de educação sexual nas escolas. Destarte, é fulcral analisar o supracitado, bem como suas consequências.

Em primeira análise, é imperioso ressaltar que o meio em que o jovem está inserido pode demonstrar suas ações futuras. Na série adolescente “Eu a patroa e as crianças”, em um dos episódios, Shanisse, amiga de Claire, engravida aos 15 anos de idade, esta cogita fugir de casa com seu namorado, pois sua família não iria entender a situação. Análogo a isto, pode-se evidenciar que esta é a realidade de muitas adolescentes, visto que em algumas famílias o sexo é um “tabu”. Isto se dá porque os parentes querem evitar o inevitável: o amadurecimento do mártir, no entanto, ao tentar inibir esse aspecto natural, pode haver um enorme efeito: a desinformação sexual, o que é algo, extremamente, periculoso, uma vez que o organismo, nesta fase jovem, não possui o caráter formado, logo, será influenciado por informações terceirizadas e erradas, como negligenciar o uso do preservativo. Nesse aspecto, a junção desses fatores, ocasionará, provavelmente, em uma possível gravidez na adolescência e com isto fica evidente que a melhor solução para sanar tal cenário é o diálogo familiar, já que, além de gerar um bebê ainda jovem, a mãe poderá, também, desenvolver consequências futuras como desistir da vida acadêmica. Dessa forma, é essencial que medidas, que visem alertar os parentes sobre a importância do diálogo para com os mártires, sejam exercidas.

Outrossim, a não prática da educação reprodutiva nos meios de ensino, também, corrobora para o futuro dos indivíduos. Na série “Sex Education” a escola de Otis tem um surto coletivo que, anteriormente, foi confundido com um surto de sífilis, o surto só foi sanado a partir do instante em que uma sexóloga começou a dar aulas para os adolescentes e,assim, explicar como a doença era, verdadeiramente, transmitida.Nesse aspecto, ao sair da ficção, torna-se notório como a presença da educação sexual em escolas é essencial, visto que, como foi notado na série, muitos efebos não possuem informações suficientes sobre as relações sexuais e suas consequências. No entanto, nas escolas brasileiras, esse tema é pouco abordado e isto ocorre porque muitas instituições tem medo de serem repreendidas pela sociedade, visto que o corpo social tem um certo preconceito com esse tipo de educação, esta acha que os meios educativos, que estão educando seus filhos, estão, na verdade, influenciando estes a fazer o ato. Entretanto, está evidente que esse posicionamento está errôneo, uma vez que, ao educar os jovens, sexualmente, as instituições estarão evitando diversas sequelas futuras, como uma gestação precoce, ademais, por influência de terceiros, os jovens podem tomar medidas drásticas, como um aborto clandestino, colocando, assim, a vida da mãe e os destinos dos pais em risco, uma vez que este é ilegal e perigoso. Sendo assim, é fulcral evidenciar a importância desta área de conhecimento no meio institucional e é de extrema importância que ações, que visem apoiar tal conhecimento, sejam exercidas no meio educacional.

Portanto, para combater tal cenário, é fulcral que a família (instituição social primária) permita, por meio de um diálogo limpo e aberto para com os seus jovens, sem receio, deixá-los viverem novas experiência, claro, alertando estes sobre as sequelas. Ademais, o governo, juntamente com os meios de ensino, deve, por meio de investimentos, permitir a presença de especialistas em educação de atos intimistas para poder passar as informações corretas e precisas para os mártires e, assim, evitar a maternidade e a paternidade juvenil no país.