Grandes epidemias

Durante episódios epidêmicos, devido a novas descobertas no setor da saúde, as taxas de mortalidade vêm decaído ao longo dos anos. Contrariamente, infecções por novos patógenos, que podem espalhar-se com enorme facilidade apenas crescem ao longo dos anos, o que implica em uma questão de extrema relevância: qual é a causa?

Diante do apresentado, nota-se que há mais foco em combater a doença somente após a sua manifestação, ao invés de tentar evitá-la. No quadro atual, por exemplo, a fonte do coronavírus ainda não é plenamente identificada, fator que prejudica muito a criação de vacinas. À medida que o vírus espalha-se com rapidez, por conta da grande facilidade de deslocamento que há em na era moderna, seu foco acabou por deslocar-se para outras regiões do mundo além de seu epicentro, Wuhan.

Pode-se mencionar que, há notáveis avanços para o combate de tal cenário de agravamento mundial, tal como a criação de substâncias que possibilitem que o ser humano crie suas próprias proteínas, ao contrário das vacinas convencionas, nas quais a proteína do próprio agente responsável pela infecção é usada. Após isso, o organismo produz anticorpos, que se prendem a elas e neutralizam o vírus (segundo a série “Explicando”). Entretanto, apesar de cobrir uma boa parte dos responsáveis pela disseminação de patógenos, seu progresso ainda será gradativo, não substituindo maior pesquisa na natureza, para que haja descobertas preventivas e eficazes.

Além dos citados, é inegável que os catalizadores da expansão da contaminação a vírus, são os seres humanos, que podem destruir a si mesmos através de um mau cuidado para com a natureza, devastando a sua vida selvagem (exemplo também citado em “Explicando”), o que serve como abertura para que um mundo novo de patógenos fique exposto. Tendo como consequência, a vida natural revolta-se com a espécie. Outra atitude destrutiva, é a falta de planejamento dos governos para tal quadro e de controle consciente de sua proliferação em outras partes do globo.

Faz-se necessário a mobilização de recursos e maior interesse científico para a resolução do problema, assim como a conscientização geral da preservação do mundo natural e de como isso pode implicar em seu bem estar, tão bem como o de suas florestas, pois, uma ação leva a outra e a necessária ação estatal global de uma maneira organizada e racional com o foco na resolução de uma questão tão agravante. Originando assim, o bem estar global até que sejam encontradas causas.