A Declaração Universal dos Direitos Humanos, promulgada pela ONU em 1988, garante a todos o direito a uma vida saudável e saúde de qualidade. Entretanto, essa não é a realidade observada na contemporaneidade, principalmente, durante o enfrentamento da Covid-19, pois grande parte dos indivíduos tem seus direitos negados. Desse modo, a negligência estatal tem gerado um colapso no sistema de saúde, corroborando a problemática.
Diante desse cenário, a negligência estatal é um dos principais fatores que dificultam o combate do atual Coronavírus. Segundo o filósofo iluminista, John Locke, os seres humanos possuem direitos inerentes e inalienáveis, como o direito à vida, no entanto, eles não têm sido cumpridos corretamente. Ademais, a pandemia global aumentou, significamente, o número de desempregados no Brasil, chegando a atingir mais de 7 milhões e, com isso, o número de famílias que não tem acesso aos direitos básicos, como saúde, higiene e alimentação, evoluiu também. Sendo assim, a falta de assistência estatal para com a sociedade desrespeita os direitos do cidadão.
Outrossim, como consequência da ineficiência estatal em relação ao enfrentamento da Covid-19, tem-se o colapso no sistema de saúde. De acordo com Paul Valery, escritor francês, “A saúde é o estado no qual as funções necessárias se cumprem insensivelmente e com prazer”. Nessa linha de raciocínio, apesar de haver uma necessidade de assegurar à população o acesso à saúde básica, as unidades de saúde brasileiras se encontram em colapso em meio a pandemia, o que prejudica, ainda mais, pessoas de baixa renda por não terem condições de arcar com despesas hospitalares. Dessa forma, é inadmissível que em um país onde são cobrados altos impostos não seja possível oferecer saúde de qualidade aos cidadãos.
Portanto, o Ministério da Saúde deve certificar o cumprimento dos direitos humanos, por meio de fiscalizações no Governo e na sociedade, com a presença do povo e de representantes judiciários, a fim de impedir que a negligência do Estado prejudique a população. Além disso, cabe o Ministério da Saúde investir no sistema de saúde do Brasil, por meio da ampliação do SUS (Sistema Único de Saúde), com a contratação de novos profissionais e a compra de equipamentos hospitalares, com o intuito de reduzir o colapso nas unidades de saúde. Espera-se com isso, cumprir as informações citadas na Declaração Universal dos Direitos Humanos.
daniel02
introdução, o repertorio esta bom e produtivo, poderia citar os dois argumento aqui “a negligência estatal tem gerado um colapso no sistema de saúde, corroborando a problemática”, consigo identificar um (negligência estatal) e a justificativa dela
D1 poderia citar a fonte do numero da pandemia global, de forma que ele poderia contar como repertório, e o argumento do John Locke poderia ser retirado, pois me parece que esta cumprindo o mesmo papel do que o da ONU,” falar que as pessoas tem direito a vida ”
D2 Ótimo paragrafo
conclusão pode citar somente uma medida, serve para conseguir a nota desde que tenha todos os requisitos
geral, o texto é Ótimo, mas poderia ser menor, pois não cabe em 30 linhas quando escrito na folha, na minha opinião
arqjoy
Olá, tudo bem? Espero que sim. A sua redação está muito boa o uso dos argumentos está excelente, os parágrafos bem estruturados e os argumentos estão conectados entre si. Porém notei alguns erros:
→ INTRO: “Ademais, a pandemia global…” nesse trecho ocorre um pleonasmo. Se é uma pandemia, já é global.
→ D1: “… e cumprem insensilvelmente…” existe um erro gramatical na citação, contudo, é um ótimo paragrafo.
→ D2: Ótimo paragrafo, mas achei que poderia mostrar o quão diversificado é seu conhecimento lexical evitando repetir o uso de palavras como saúde, estatal, cidadãos e colapso.
→ CONCLUSAO: Senti falta da retificação da tese no começo do paragrafo. Além disso, senti falta do “como?” na primeira proposta. Apesar disso, achei um bom paragrafo, só cuidado na hora de escrever a intervenção.
Nota: 880