Flexibilização das armas no Brasil

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  As armas, inicialmente, eram objetos destinados à defesa e a caça de animais para subsistência. Ao longo do tempo, mudaram-se as preocupações e passaram a usar as armas como meio de se proteger de grupos rivais e até para satisfazer seus instintos violentos contra seu próprio grupo. Assim, em razão do aumento do uso associado aos casos de violência, foram criadas leis para controlar e delimitar as consequências destas ferramentas para os cidadãos. Entretanto, na atualidade, projetos e decretos estam sendo criados para flexibilizar o acesso e o porte de armas. Logo, faz-se imperiosa a análise da flexibilização das armas no Brasil com o intuito de avaliar as causas, os riscos, as consequências e possíveis soluções dessa problemática.
Em primeiro plano, vale ressaltar que o uso de armas é fruto de um processo histórico e cultural, considerada como um símbolo de poder. Esse panorama se evidencia, por exemplo, no velho Oeste onde imperava a lei do mais forte; Os pioneiros eram ameaçados por bandidos, grandes proprietários ou indígenas. Assim, formou-se a crença de que para estar seguro era preciso estar armado. Dessa forma, o que era de uso apenas de policiais e forças do estado, tornaram-se objeto de uso público, e se espalharam entre os civis, afetando o futuro de crianças e jovens que não tem acesso a educação e por conseguinte, acabam por entrar nas estatísticas de violência e morte urbana.
Outrossim, é válido salientar os riscos que a mudança na legislação pode trazer ao país. Nesse sentido, as organizações pacifistas, especialistas em segurança e até órgãos públicos afirmam que a flexibilização do uso de armas pode aumentar os casos de violência, possibilitando o acesso legal por parte dos criminosos e dificultando a investigação e resolução de crimes. Acerca disso, observa-se que a flexibilização das armas no Brasil representa um grande retrocesso na segurança do país.
Em suma, faz-se imprescindível a tomada de medidas atenuantes ao entrave abordado. Para tanto, cabe ao ministério da cidadania, em parceria com o Ministério da educação, romper com o ideário de acerca das armas, por meio da divulgação de cartilhas e campanhas midiáticas, que visem mostrar a importância da educação como única ferramenta eficaz no combate à violência. Concomitantemente, cabe ao ministério da segurança pública, implementar medidas de rastreamento de armas é munições e de restrição rígidas ao uso e posse destas, por meio da inserção de códigos, sistema de identificação de radiofrequência e fiscalização da produção, compra e venda desses produtos, diminuindo os riscos destes chegarem ao alcance dos criminosos e facilitando a investigação e resolução de crimes. Assim, será possível tornar o Brasil mais seguro aos cidadãos brasileiros.

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1 Correção

  1. Você defendeu o tema muito bem, mas poderia explorar um pouco mais seu argumento ao falar sobre o decreto que flexibilizou o armamento.
    Por exemplo: qual a necessidade de um cidadão comum possuir armamento de potencial ofensivo igual ao das forças policiais?
    Outro ponto que poderia ter reforçado um pouco mais, é a relação entre a flexibilização do acesso às armas e seu impacto na parcela mais vulnerável da população… No mais, a redação ta bem escrita e bastante coerente.

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