Na atualidade brasileira, percebe-se que as redes sociais tem polarizado informações que podem promover aceitação ou ódio sobre pessoas e determinados grupos. Analisar criticamente sobre as consequências das manifestações virtuais agressivas e julgamentos via tecnologia da informação ofensivos se torna necessário.
Preliminarmente, conforme o porfessor Ibes Moisés Cardoso as manifestações de ódio na internet podem ser oriundas da alfabetização tardia dos usuários de redes e algoritmos das redes sociais – programas que identificam quais publicações devem ser entregues aos usuários e geralmente ranqueiam os “feeds” pesquisados e conteúdos de interesses. Neste sentido, observa-se que a carência no nível de instrução e o direcionamento de informações podem ser reforçadores de comportamentos violentos virtuais.
Outrossim, conforme o livro “Vigiar e Punir” muitos usuários encontram nas plataformas das redes sociais um campo onde monitoram tudo que é publicado e podem se ver como justiceiros que precisam julgar e punir seus semelhantes no tocante aos “posts” que discordam. Desse modo, corrobora-se os resultados da pesquisa do UNICEF (2019) que expõe a estatística de que 37% dos jovens brasileiros entre 13 a 24 anos já foram vítimas de cyberbullying – práticas hostis via tecnologias da informação.
Por conseguinte, verifica-se que o Governo Federal através dos Ministérios da Educação, da Justiça e da Comunicação deve promover campanhas visando explanar mais sobre essa temática; por meio dos sítios eletrônicos, jornais impressos, de canais de televisão e de emissoras de rádio; promovendo assim a conscientização deste ato ilícito, informando sobre como denunciar e prevenir tais agressões. Outro fator protetivo é o estímulo a permanência dos discentes na escola, para que se desenvolvam intelectualmente e socialmente, assimilando os preceitos da cidadania. Consequentemente, com tais ações facultará ao cidadão meios para reconhecer seus direitos e ter sua vida virtual respeitada e digna.
Eduarda.
Na introdução foi muito breve, poderia ter desenvolvido mais. Mas, a redação está boa. Os argumentos foram bem colocados. A proposta de intervenção está bem estruturada. Como é para o concurso do Instituto AOCP , você tem que ter muito cuidado e bastante domínio da gramática. Continue a persistir
garay
Olá! Tudo bem? Espero que sim!
Vou analisar sua redação iniciando pela introdução, eu achei ela bem vaga. Com certeza se você citasse já o que iria abordar nos dois desenvolvimentos em conjunto com um repertório iria deixar ela bem mais enriquecida.
Agora em seus desenvolvimentos, achei o D1 e D2 bem estruturado.
Sua intervenção achei bem completa, uma única coisa que me incomodou foi esse “Pode promover”. Acho que ficaria melhor se corrigisse por “Verifica-se que o Governo Federal deve promover campanhas”.
Espero ter ajudado! beijos