Estudante

“Extrativismo no Brasil: Soluções para Acabar com as Práticas Ilegais”

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No filme Tarzan, é mostrada a diferença de relação com o meio ambiente do protagonista, que vive de forma extrativista, e do homem capitalista moderno. Infelizmente, no Brasil, essa é a realidade enfrentada em grande parte das reservas ecológicas, causada pela falta de fiscalização e tendo como consequência direta um forte agravamento dos problemas ambientais brasileiros.

Em primeiro lugar, é importante ressaltar que, extrativismo é a atividade de se retirar produtos da natureza para sobreviver e comercializá-los, por exemplo: frutas, conchas, madeira, etc. Nesse sentido, uma boa parcela da população brasileira, principalmente do norte do país, ainda tem o extrativismo como maior fonte de renda, o que inclusive, é legalizado. Entretanto, isso acaba abrindo espaço para a exploração desenfreada e irresponsável do meio ambiente, especialmente da floresta amazônica, o que é conhecido como extrativismo ilegal, o qual é gerado pela falta de fiscalização policial nos limites das florestas e reservas. Por fim, isso pode ser exemplificado pelo dado da Associação de Moradores da reserva Chico Mendes: 10% (200 famílias) moram na área de forma ilegal, ou seja, não extrativista.

Ademais, as consequências dessa falta generalizada de policiamento também devem ser levadas em conta. Desse modo, pode ser citado: a extinção das espécies nativas silvestres, a diminuição drástica da biodiversidade, o desequilíbrio ecológico (ainda mais se considerado o lento processo de sucessão ecológica nessas áreas) e, ironicamente, os riscos e a perca de renda para as famílias que praticam o extrativismo legalizado. Portanto, isso pode ser evidenciado na frase de Greta Thunberg: “Há pessoas a sofrer. Há pessoas a morrer. Ecossistemas inteiros estão a deixar de existir. Estamos no início de uma extinção em massa.”

Logo, é fundamental que o Governo Federal, em conjunto do Ministério do Meio Ambiente, invistam pesado na conservação e proteção da fauna e flora brasileira. Isso deve se dar por meio de: aumento no número de postos policiais nos limites das reservas, maior contratação de guardas ambientais e ênfase na fiscalização de documentos, afim de evitar casos como o da reserva de Chico Mendes. Essas medidas teriam assim, a finalidade de frear o extrativismo e as práticas ambientais ilegais no Brasil.

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4 Correções

  1. Não sou nenhum professor, afinal, ainda estou aprendendo, mas vou tentar ajudar. Bem, ao meu ver, o texto ficou um pouco vago. Na introdução você disse que “[.. essa é a realidade enfrentada em grande parte das reservas ecológicas …]”, qual realidade? Você trouxe um contexto (filme tarzan) mas não relacionou com o tema. Em seguida você apresentou apenas uma tese (falta de fiscalização) o que não é ruim, mas fica difícil ter que falar da mesma coisa o texto todo. Eu teria escrito a introdução assim: No filme Tarzan, é mostrada a diferença de relação com o meio ambiente do protagonista, que vive de forma extrativista sem prejudicar a natureza, e do homem capitalista moderno, o qual se importa apenas com o lucro, extraindo da selva mais que o necessário (contexto). Infelizmente a realidade brasileira não está tão longe da do filme, visto que as práticas extravistas ilegais (problema) é uma realidade enfrentada em grande parte das reservas ecológicas, onde empresas extravistas retiram das reservas mais do que a floresta é capaz de repor. A falta de fiscalização (tese 1) aliada à falta de consonantização da população sobre as problemáticas do extrativismo ilegal (tese 2) tem como consequência o agravamento dos problemas ambientais brasileiros. Com essa introdução, você teria duas teses para desenvolver no D1 e D2. Afinal, você não concorda que, além da falta de fiscalização, a falta de consonantização também não é um problema? Muitas pessoas não vêem o extrativismo ilegal e desenfreado como algo ruim, logo elas não se importam em denunciar empresas ilegais ou de votar em governos que tem práticas de combate ao extrativismo ilegal.

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  2. Não sou nenhum professor, afinal, ainda estou aprendendo, mas vou tentar ajudar. Bem, ao meu ver, o texto ficou um pouco vago. Na introdução você disse que “[.. essa é a realidade enfrentada em grande parte das reservas ecológicas …]”, qual realidade? Você trouxe um contexto (filme tarzan) mas não relacionou com o tema. Em seguida você apresentou apenas uma tese (falta de fiscalização) o que não é ruim, mas fica difícil ter que falar da mesma coisa o texto todo. Eu teria escrito a introdução assim: No filme Tarzan, é mostrada a diferença de relação com o meio ambiente do protagonista, que vive de forma extrativista sem prejudicar a natureza, e do homem capitalista moderno, o qual se importa apenas com o lucro, extraindo da selva mais que o necessário (contexto). Infelizmente a realidade brasileira não está tão longe da do filme, visto que as práticas extravistas ilegais (problema) é uma realidade enfrentada em grande parte das reservas ecológicas, onde empresas extravistas retiram das reservas mais do que a floresta é capaz de repor. A falta de fiscalização (tese 1) aliada à falta de consonantização da população sobre as problemáticas do extrativismo ilegal (tese 2) tem como consequência o agravamento dos problemas ambientais brasileiros. Com essa introdução, você teria duas teses para desenvolver no D1 e D2. Afinal, você não concorda que, além da falta de fiscalização, a falta de consonantização também não é um problema? Muitas pessoas não vêem o extrativismo ilegal e desenfreado como algo ruim, logo elas não se importam em denunciar empresas ilegais ou de votar em governos que tem práticas de combate ao extrativismo ilegal.

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  3. Bom texto!
    Sua tese ficou clara na introdução.
    Usou vários conectivos.
    No D1 acho que poderia ter argumentado melhor sua tese ao invés de conceituar o que é o extrativismo.
    No D2 o repertório é bom mas ficou muito vago diante da exemplificação que você fez.
    Na conclusão só faltou o detalhamento da proposta.
    Parabéns e continue treinando!

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  4. Demonstrou um bom domínio da escrita formal da escrita formal da língua portuguesa, compreendeu bem o tema e aplicou os conceitos das várias áreas de conhecimento para desenvolver o tema, dentro dos limites estruturais do texto dissertativo-argumentativo em prosa, escreveu um texto inteligível, claro, objetivo e coerente, conseguiu demostrar conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para a construção da argumentação e elaborou uma boa proposta de intervenção para o problema abordado, respeitando os direitos humanos. Nota 1000 ao meu ver.

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