Êxodo Rural e Urbanização no Brasil.

Desde a Revolução Industrial,as cidades passaram a ser um grande pólo trabalhístico, criando assim uma grande população em um pequeno espaço,deixando
as áreas rurais a serem menos aproveitadas.Porém a urbanização, muitas vezes
vista como progresso,não é sintoma de que a cidade se tornou mais atrativa,mas
que o campo se tornou menos sustentável para o pequeno produtor.

Em primeiro lugar o segmento industrial se expandiu de forma expressiva através
da primeira Revolução Industrial,sendo concentrada na área urbana, devido a falta
de recursos sociais, as más condições de vida, baixos salários, água poluída, e a
falta de instalações sanitárias,esses pequenos produtores deixam o campo e vão para as cidades, na esperança de uma vida melhor. Pois as cidades ofereciam atrativos nos setores secundários ou industrial, gerando empregos para muitos trabalhadores e desemprego para outros que não possuíam um bom grau de escolaridade e nenhum tipo de especialização.

Logo, o processo de urbanização acarreta diversos problemas urbanos, de ordem social e ambiental, como por exemplo a favelização que é a falta de planejamento
e de políticas públicas, onde muitas pessoas ao dirigirem-se às cidades e não
encontrar locais para abrigarem-se, acabam ocupando áreas terrenas. Muitas das vezes em áreas de risco, onde há maior concentração de pessoas, gerando maior produção de lixo, que por sua vez é descartado de maneira incorreta, provocando diversos problemas urbanos e também ambientais.

Portando medidas são necessárias para resolver o empasse. O Governo com ajuda de empresas, deve criar programas de incentivo gerando ainda mais empregos, melhorar o meio de vida dos trabalhadores, oferecendo um bom salário para que os mesmos consigam se manter e ter uma vida digna. Junto com isso, deve-se também melhorar a saúde, o saneamento básico e a educação, garantindo a esses indivíduos um ambiente decente para se viver. O Ministério da Saúde por sua vez deve desenvolver um projeto que forneça moradias para os cidadãos carentes, minimizando o problema da favelização.