Exclusão social dos deficientes no Brasil

A Constituição Federal Brasileira de 1988 garante a todos os cidadãos o direito à educação, à locomoção e ao bem-estar social. Todavia, a exclusão social no Brasil impossibilita que a maioria dos deficientes usufruam dessas garantias, devido à ineficácia educacional e estatal.  

A princípio, destaca-se que diversas pessoas com necessidade não são inclusas na área escolar, tendo em vista a falta de profissionais e salas capacitadas, o que ocasiona o desemprego desse público. Essa perspectiva foi notória, durante a Grécia Antiga, quando os deficientes não tinham função militar e eram lançados em precipícios. Desse modo, esse pensamento perpetuou a concepção de que essa população não deveria ter acesso às escolas e ao trabalho.   

Outrossim, convém ressaltar a ausência de recursos governamentais em prol de melhorar a mobilidade dessa população em âmbitos públicos. Nessa ótica, é primordial abordar que conforme Aristóteles, filósofo grego, “o papel da política é promover o bem-estar social”. No entanto, o que se evidencia é o contrário, visto que o Governo não exerce seu papel, o que possibilita a exclusão social e o desrespeito ao direito de ir e vir desses indivíduos.  

Infere-se, portanto, que medidas são necessárias para alterar esse cenário. Destarte, o Ministério da Economia deve promover acessibilidade, por meio das verbas pagas pelos cidadãos, com a criação de cursos gratuitos aos professores e, construção de salas especializadas e meios adequados de locomoção, como rampas. Essa ação terá o intuito de proporcionar a inclusão das pessoas com necessidade na sociedade e permitir que todos usufruam das suas garantias constitucionais.