Evasão escolar no Brasil

Contemporaneamente, é notável o exacerbado aumento nos índices de evasão escolar no Brasil. Na série “Todo mundo odeia o Chris”, o protagonista Chris Rock é vítima de racismo em sua escola de ensino médio – Corleone. Em um dos episódios, o mesmo decide abandonar os estudos e então ingressar no mercado de trabalho por meio do supletivo. Não muito distante da realidade fictícia, as taxas de abandono escolar continuam se amplificando devido ao racismo e ao trabalho infantil. Logo, observa-se a carência de soluções para resolução da problemática.

Em primeira análise, é importante relacionar o quadro atual à “Revolta da Chibata” – ocorrida em 1910, a revolta visava a busca por direitos e igualdade, pois mesmo após a abolição da escravatura, os marinheiros negros ainda apanhavam e eram tratados como escravos por seus patrões. Semelhantemente, os alunos afrodescendentes são tratados com tal desigualdade, levando a exclusão social e ao abandono da escola.

Outrossim, ocorre também o abandono dos estudos para trabalhar. Segundo o Jornal Agência Brasil, no ano de 2016, o índice de crianças e adolescentes a trabalhar era de 66%. Tal situação remete-se à situação social das famílias, que, na maioria das vezes não recebe nem um salário mínimo mensalmente, que conforme o Jornal G1, chegavam a ocupar 23,9% na sociedade brasileira.

Infere-se, portanto, que ainda há entraves para garantir a solidificação de políticas que visem a construção de um mundo melhor. As escolas, por meio da execução de seus regimentos internos, deve legislar e executar sanções mais severas por meio de advertências, suspensões e em casos extremos, a expulsão de infratores. O Poder Executivo, por sua vez, deverá executar as leis já existentes com mais intensificação para empresas que contratarem menores de idade. Assim sendo, será notável a amenização da problemática e se estará mais próximo de um mundo melhor, ademais, se terá menos casos como o de Chris Rock.

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