O filme “Escritores da Liberdade”, lançado em 2007, retrata os esforços de uma professora para manter alunos marginalizados e descrentes no sistema educacional interessados nas aulas. De maneira análoga, a evasão escolar é uma problemática que carece de resolução imediata, na qual a desigualdade social e a negligência estatal são fatores que dificultam a atenuação de tal problema no Brasil hodierno.
A priori, é vultoso salientar que as eminentes taxas de evasão escolar no país derivam do desmazelo do Estado no que tange à criação de soluções que evitem tais ocorrências. Ademais, parafraseando Sêneca, filósofo estoico, a educação necessita de grandes esforços, pois influi durante toda a vida do indivíduo. Diante disso, sem o investimento necessário, jovens e crianças são forçados a abandonar os centros de ensino, uma vez que, muitas vezes, não possuem acesso à uma escola próxima de suas residências, além de lidarem com um sistema de transporte precário que não abrange todas as áreas, como propriedades rurais e periferias, prejudicando, dessa maneira, suas formações intelectuais e sociais através do afastamento acadêmico.
Em segunda análise, é indubitável que a má distribuição de renda e as desigualdades sociais configuram-se como perpetuadores da problemática. Outrossim, de acordo com estudos do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o grupo em maior risco de evasão escolar é composto por jovens de baixa renda, visto que são lançados precocemente no mercado de trabalho com a pretensão de aumentar a renda familiar. Nesse contexto, o ensino fica em segundo plano, pois o labor necessita de dedicação e energia exacerbada, não restando tempo para os esforços nos estudos. Dessa forma, é imprescindível que o Estado busque não só combater a desigualdade social, bem como auxiliar e acompanhar as famílias brasileiras em situação de vulnerabilidade econômica.
Portanto, é mister a criação de metodologias que resolvam essa adversidade. Para tanto, o Estado, por meio do Poder Legislativo e dos governos estaduais, deve assegurar a construção de escolas públicas em todas as regiões isentas desse direito, como áreas rurais e favelas, do ensino infantil ao médio, com o objetivo de que a educação se torne um instrumento democrático. Somado a isso, é de suma importância o investimento no transporte público estudantil, além da criação de um auxílio financeiro para estudantes carentes, visando a permanência dos alunos nos centros de ensino. Afinal, segundo Paulo Freire, patrono da educação brasileira, a educação sozinha não transforma a sociedade, sem ela tampouco a sociedade muda.
Cronistasozinha
Eu te daria uns 800.
Demonstrou domínio da norma culta e conhecimento sociocultural, etc.
Faltou as aspas na citação do Paulo Freire.
Cuidado para não encher suas redações com muitas referências, pois pode ficar um pouco difícil falar sobre todas elas ao longo do texto.
Lembrando sempre que a conclusão é: quem, como, pra quê.
Parabéns pelo texto continue assim.-.
Desenvolvimento muito bom e
Jffgg
Oi espero ajudar.
Intro: está boa, só que vc colocou seus argumentos é não falou deles respectivamente D1 o primeiro D2 o segundo. Pode perde ponto por causa da falta de organização textual.
D1: Muito bom também, só uma recomendação coloca aspas “”” na citação.
D2: tá bom também. Mas da uma pesquisada sobre MARCAS DE AUTORIA.
Conclusão: tava bem até agr. Vc coloca duas proposta incompleta. Na 1 vc coloca QUEM O QUE VAI FAZER
DETALHAMENTO E FINALIDADE NAO COLOCA COMO VAI FAZER (MEIO). Na 2 vc fala que tem que investi em transporte e só isso. Estude mais sobre isso. Sua nota ia ser mais alta se vc não tivesse está muito aqui.