Evasão Escolar no Brasil

Promulgada pela ONU em 1948, a declaração dos direitos humanos tem como dever garantir educação e bem estar social à todas as pessoas. Entretanto, no Brasil, a evasão escolar tem sido algo recorrente, e isso é refletido negativamente na vida de muitos cidadãos. Nesse sentido, cabe citar a escassez de recursos e o ingresso precoce no mercado de trabalho como fonte dessa problemática.

Convém destacar, a princípio, a falta de meios como fator inteiramente ligado a esse cenário negativo. Com advento do novo coronavírus, as aulas presenciais passaram a ser a distância, assim, para conseguirem acesso as plataformas educativas é exigido que os alunos tenham ao menos um recurso tecnológico e uma fonte de internet.Portanto, por mais que existam leis que ampararem a educação, é possível afirmar que elas não são eficientes com totalidade, visto que, no cenário atual, há comunidades como Paraisópolis que são desprovidas de sinais de rede, e os alunos são impossibilitados de acessarem qualquer plataforma virtual. Logo, contribuindo para o abandono escolar

Outrossim, a razão financeira é algo motivador para a persistência do problema. O Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), assegura  esse público com direitos básicos, como alimentação e saúde. Entretanto, de acordo com site “ educação por escrito”, um dos principais motivos para a existência de estudantes evadidos é o ingresso no mercado de trabalho. Logo, é conclusivo que a dificuldade financeira tem sido algo presente na história de muitos estudantes, isso  reflete a ineficiência do estatuto.Assim, em razões adversas do meio, na realidade de muitos, a desistência de atividades escolares para trabalharem é uma opção.

Infere-se, portanto, que para diminuição do abandono dos alunos em escolas, medidas precisam ser tomadas. Faz-se necessário, pois, que o Ministério da Educação crie projetos educativos, em locais públicos de grande circulação, para a população que não concluiu o ensino fundamental e médio, por meio de palestras educativas de professores que orientem a importância de completar os estudos e atualizem a real condição dos alunos do século XXI. Ademais, é necessário trazer para discussão o Estatuto da Criança e do Adolescente e suas implicações, para que haja a elucidação e, por consequência, o devido tratamento à esse grupo. Assim, talvez, transformando Brasil em uma nação evoluída e estudada.