A Constituição federal de 1988, documento jurídico mais importante do país, prevê, em seu artigo 6º, o direito à educação, como inerente a todo cidadão brasileiro. Conquanto, tal prerrogativa não tem se reverberado com ênfase na prática quando se observa a evasão escolar – grave problema a ser enfrentado na contemporaneidade. Desse modo, atuam agravando esse quadro, não só a negligência estatal, como também o silenciamento e a ocultação social.
Em uma primeira análise, deve-se ressaltar a ausência de medidas governamentais para combater a evasão escolar. Nesse sentido, ao haver a negligência da ordem nacional, fomenta-se o crescente índice de adolescentes a abandonarem os estudos básicos para oferecer-lhes melhores condições de vida, visto que o público mais afetado são indivíduos de classes baixas que, ao invés de se consolidaram com uma carreira mais promissora, com o auxílio da graduação, tendem a abandoná-la para suprir as necessidades familiares e individuais em busca de trabalho que lhes proporcione, momentaneamente, o que se deseja. Essa conjuntura, segundo as ideias do filósofo Jean-Jacques Rousseau, configura-se como uma violação do “contrato social”, o qual assegura ao homem a liberdade, a segurança e o bem-estar, já que o Estado não cumpre sua função de garantir que os indivíduos desfrutem de direitos indispensáveis, como a educação, o que infelizmente é evidente no país.
Ademais, a carência de discussões acerca do abandono educacional é um dos motivadores do impasse. À vista disso, segundo o filósofo Karl Marx, em sua teoria do “Silenciamento dos Discursos”, alguns temas são omitidos no corpo social a fim de se ocultar as mazelas sociais. Sob essa perspectiva, na sociedade contemporânea, a visão do autor pode ser aplicada quanto à negligência estrutural e populacional de recursos a vulneráveis, porquanto, o assunto pouco é debatido no âmbito midiático, o que acarreta a manutenção do problema no país e evidencia que o público de baixa renda tende a ser mais afetadas para deixarem de frequentar o ensino, em razão de não obterem apoio e incentivo familiar para conseguirem uma projeção melhor em seu futuro, além de não lhes serem oferecidos equipamentos que viabilizem a prática estudantil nas periferias. Desse modo, devido à carência de visibilidade dada à questão, a problemática se mantém no Brasil.
Por conseguinte, torna-se indispensável a adoção de medidas capazes de assegurar a resolução da mazela descrita. Para tanto, cabe ao Ministério da Educação, em uma ação conjunta aos governos estaduais, elaborarem centros públicos que tornem público o acesso à educação, principalmente, nos arredores de centros urbanos. Por meio do direcionamento de verbas públicas, esses espaços devem conter profissionais das mais diversas áreas da educação, assim como, a instalação de equipamentos eletrônicos e manuais – como livros – para que o acesso e a complexidade de conhecimento cheguem a todos de forma igualitária e acessível, dando-lhes condições sociais e financeiras para reduzirem a falta de oportunidades a esse grupo social, infelizmente, afetado. Somente assim, fazer-se-á possível a construção de uma sociedade permeada pela efetivação dos elementos elencados na Magna Carta.
Gsilva34
Ficaria interessante você citar algum dado estatístico como : o cenário da evasão escolar no Brasil, reunimos dados do Todos Pela Educação, que mostram que 244 mil crianças e jovens entre 6 e 14 anos estavam fora da escola no segundo trimestre de 2021. Esse aumento é de 171,1% em comparação com o mesmo período de 2019.
_Alana.
Olá, espero que esteja tudo bem contigo… A correção estará após e entre os parágrafos, caso eu compreenda algo erraticamente, perdoe-me e desconsidere.
“A Constituição federal de 1988, documento jurídico mais importante do país, prevê, em seu artigo 6º, o direito à educação, como inerente a todo cidadão brasileiro. Conquanto, tal prerrogativa não tem se reverberado com ênfase na prática quando se observa a evasão escolar – grave problema a ser enfrentado na contemporaneidade. Desse modo, atuam agravando (já havia mencionado “grave” recentemente) esse quadro, não só a negligência estatal, como também o silenciamento e a ocultação social.
Introdução: na frase “[…] prevê, em seu artigo 6º, […]” não há a necessidade da vírgula após o verbo transitivo “prevê”.
Acredito que vocÊ poderia ter tornado mais claro qual é o quadro agravado, para uma leitura de fácil e breve compreensão, apesar de haver sido mencionado a evasão escolar recentemente. Ex: “Desse modo, atuam agravando (acredito que “aprofundando” também seria uma boa opção para substituir “agravando”) esse quadro de ambages, motivado não só pela negligência estatal, mas também o silenciamento e a ocultação social.”
Em uma primeira análise, deve-se ressaltar a ausência de medidas governamentais para combater a evasão escolar. Nesse sentido, ao haver a negligência da ordem nacional (Ordem Nacional de Méritos* órgãos devem ter as iniciais maiúsculas), fomenta-se o crescente índice de adolescentes a abandonarem os estudos básicos para oferecer-lhes melhores condições de vida, visto que o público mais afetado são indivíduos de classes baixas que, (vírgula desnecessária) ao invés de se consolidaram com (em uma*) uma carreira mais promissora, com o auxílio da graduação, tendem a abandoná-la para suprir as necessidades familiares e individuais em busca de trabalho que lhes proporcione, momentaneamente, o que se deseja. Essa conjuntura, segundo as ideias (quais ideias? deve-se mencionar, para que não aja buracos na redação) do filósofo Jean-Jacques Rousseau, configura-se como uma violação do “contrato social” (o uso de parÊnteses é na maioria das vezes uma péssima ideia, principalmente no ENEM. Não acho que neste caso esteja errado, no entanto tome cuidado), o qual assegura ao homem a liberdade, a segurança e o bem-estar, já que o Estado não cumpre (a) sua função de garantir que os indivíduos desfrutem de direitos indispensáveis, como a educação, o que infelizmente é evidente no país.
D1: o seu desenvolvimento ofende um órgão ao dizer que “o Estado não cumpre a sua função de garantir que os indíviduos desfrutem de direitos indispensáveis” algo que não deve acontecer. Tal frase mencionada dar a entender que nenhum dos direitos civis e outros são acessíveis para toda a população, algo que não é verdade, então aconselho que ao invés de englobar todos os direitos, mesmo não tendo tido essa intenção, diga que alguns direitos indispensáveis são inacessíveis para outros indivíduos… Ex: “já que o Estado não cumpre a sua função de garantir que determinados os indivíduos desfrutem de alguns direitos indispensáveis, como a educação, o que infelizmente é evidente no país.”. Seu desenvolvimento está muito bem arquitetado e coerente.
Ademais, a carência de discussões acerca do abandono educacional é um dos motivadores do impasse. À vista disso, segundo o filósofo Karl Marx, em sua teoria do “Silenciamento dos Discursos”, alguns temas são omitidos no corpo social (repetição de palavra mais a frente) a fim de se ocultar as mazelas sociais. Sob essa perspectiva, na sociedade contemporânea, a visão do autor pode ser aplicada quanto à negligência estrutural e populacional de recursos a vulneráveis, porquanto, o assunto pouco é debatido no âmbito midiático, o que acarreta a manutenção do problema no país e evidencia que o público de baixa renda tende a ser mais afetadas para deixarem de frequentar o ensino, em razão de não obterem apoio e incentivo familiar para conseguirem uma projeção melhor em seu futuro, além de não lhes serem oferecidos equipamentos que viabilizem a prática estudantil nas periferias. Desse modo, devido à carência de visibilidade dada à questão, a problemática se mantém no Brasil.
D2: Ótimos argumentos e desenvovimento. Não vejo erros gritantes, mas não significa que não há, no entanto acredito que não tenha kkk.
Por conseguinte, torna-se indispensável a adoção de medidas capazes de assegurar a resolução da mazela descrita. Para tanto, cabe ao Ministério da Educação, em uma ação conjunta aos governos (Governos*) estaduais, elaborarem centros públicos que tornem público (repetição de palavra muito próxima, analise) o acesso à educação, principalmente, nos arredores de centros urbanos. Por meio do direcionamento de verbas públicas, esses espaços devem conter profissionais das mais diversas áreas da educação, assim como, (vírgula desnecessária) a instalação de equipamentos eletrônicos e manuais – como (repetição da palavra “como”) livros – para que o acesso e a complexidade de conhecimento cheguem a todos de forma igualitária e acessível, dando-lhes condições sociais e financeiras para reduzirem a falta de oportunidades a esse grupo social, infelizmente, afetado. Somente assim, fazer-se-á possível a construção de uma sociedade permeada pela efetivação dos elementos elencados na Magna Carta.
Conclusão: está muito bem arquitetada, há coerÊncia e coesão. Está ótima e com poucos erros!
Particularmente, eu gostei da sua redação. Espero que no papel a introdução tenha ficado um pouco mais longa, pois há uma quantidade de linhas mínima e máxima para cada parágrafo.
Como não foi informado para ser corrigido no modelo ENEM, não farei. Até mais, e Deus te abençoe. ;)