Iniciante

Estratégias para mitigar as problemáticas das cracolândias no Brasil

  • 1

De acordo com o jornalista irlandês George Shaw, “O progresso é impossível sem mudança”. Seguindo esse viés, ao aplicar tal pensamento no panorama brasileiro atual, com a análise dos desafios das cidades no enfrentamento à cracolândia, percebe-se a necessidade de alterações sociais no intuito de amenizar esse entrave. Nesse contexto, a falta de efetividade das leis bem como a ocultação do revés nas mídias digitais, dificultam a prevalência de uma nação mais segura e livre de dependentes químicos.

Diante desse quadro, é válido evidenciar, antes de tudo, que as leis vigentes que tratam do tópico são carentes de aplicação no caso concreto, fato que corrobora a perpetuação dos pontos urbanos de uso da substância. Sob essa ótica, no Brasil, 97% dos municípios têm cracolândias, apesar de lei federal que proíbe o uso dessa droga porque causa dependência e prejudica cérebro, coração, pulmões e rins. Desse modo, faz-se oportuno a paráfrase da fala de Thomas Jefferson, terceiro presidente dos EUA, que afirma que a aplicação das leis é mais importante do que a sua elaboração.

Ademais, é imperioso discorrer acerca da negligência das plataformas de comunicação, que atua como fator coadjuvante e potencializa o descuido da temática. Nessa perspectiva, uma pesquisa realizada pelo site UOL, revelou que as emissoras brasileiras elaboram em média 3 matérias sobre a cracolândia por ano, o que é com certeza um número baixo pela gravidade da questão. Assim, os veículos de informação que são grandes influenciadores e conscientizadores do comportamento humano, não atuam de forma proativa e contribuem para o mantimento dessa triste conjuntura.

Depreende-se, portanto, que esses obstáculos devem ser combatidos. Logo, faz-se necessário que o Poder Estatal por intermédio do Ministério Público, atribua maior poder às instituições policiais, a fim de que estes sejam mediadores do fiel cumprimento da lei e atuem com maior rigidez através de companhias especializadas, civis e militares, nas áreas onde se concentram esses indivíduos. Ademais, o setor de Assistência Social deve elaborar campanhas divulgadas por meio das mídias digitais a fim de oferecer a esses indivíduos uma reabilitação financiada pelo Estado, para reverter esse cenário e evitar o aumento das taxas de dependentes químicos.

 

Compartilhar

2 Correções

  1. Olá, já te parabenizo pelo farto vocabulário e uso de conectivos. Além disso, você teve muitos repertórios.
    *Correção em cada parágrafo*

    1° parágrafo: Errinho de ortografia.
    1.1: Seguiu a fórmula que é contextualização, tema, tese- o que é ótimo;
    1.2: Talvez tenha sido a digitação, mas a letra ‘’o’’ tinha que estar minúscula.

    2° parágrafo: Estruturação/coerência/ uso da vírgula
    2.1: Leio bastante redações nota mil e nos parágrafos de desenvolvimento eles afirmam (argumentos), explicam, dão exemplos e concluem. Observe: ‘’Diante desse quadro, é válido evidenciar, antes de tudo que as leis vigentes (INDICE NO TEXTO PELO MENOS UMA LEI) que tratam do tópico são carentes de aplicação no caso concreto, fato que corrobora a perpetuação dos pontos urbanos de uso da substância.” (POR QUE A CARÊNCIA DAS LEIS INTERFERE?)
    2.2: A expressão ”no caso concreto” soou estranha.
    2.3: Você usou o pronome ‘’dessa’’ que retoma cracolândia e não a droga em si. Então, ficaria incoerente.
    2.4: *, Porque*

    Sugestão geral: “Diante desse quadro, é válido evidenciar, antes de tudo, que as leis vigentes que tratam do tópico são carentes de aplicação mais efetiva, fato que aumenta o número de cracolândias. *Isso porque elas resolvem temporariamente o problema, como é o caso da nova Lei de Drogas sancionada em 2019 que prevê, inclusive, a internação compulsória. Sob essa ótica, no Brasil, 97% dos municípios tem centros de consumo do entorpecente, apesar do decreto que proíbe seu uso, que por sua vez causa dependência e prejudica o cérebro, coração, pulmões e rins.”
    *Usei sinônimos para evitar repetir.*
    *Mudei alguns termos, mas a originalidade permanece.

    3° parágrafo: Estruturação.
    3.1: Mesmo erro do p.2!

    4° parágrafo: Somente ortografia e uma observação breve.
    4.1: O termo policiais complementa instituições, logo o pronome tem que ficar no feminino: ‘’estas’’.
    *Observação: usar o termo dependentes químicos mais acima situa o leitor: “(… ) nas áreas onde se concentram os dependentes químicos. Ademais, o setor de Assistência Social deve elaborar campanhas divulgadas por meio das mídias digitais a fim de oferecer a esses indivíduos uma reabilitação financiada pelo Estado, para reverter esse cenário e evitar o aumento de suas taxas no país. “

    Bons estudos!!!!!

    • 1
  2. E ai, lek! Farei breves comentários sobre sua redação.

    Introdução:
    Excelente abordagem de contexto e teses bem encaixadas.

    D1:
    Show de bola seu D1. Entretanto, observa-se alguns erros de posicionamento de vírgulas e repetição de termos como a palavra QUE em “que as leis vigentes que” e ” que afirma que a aplicação”. Além disso, o dado citado não revelou a fonte de obtenção, isso pode ser visto como tópico negativo pelos corretores. Fora isso, uma ótima argumentação e repertório rico.

    D2:
    Excelente desenvolvimento!!! Demonstrou domínio da argumentação e um posicionamento firme sobre a tese e assunto principal.

    Conclusão:
    Gostei da sua conclusão também, todavia, observa-se alguns erros de pontuação, como a falta da vírgula após o termo “Poder Estatal”. Ademais, nota-se a ausência de um detalhamento da proposta de intervenção, pois somente ” atribuir mais poder às instituições policiais” fica de forma rasa. No mais, vc tirou onda!

    Espero ter ajudado! Avante, pvt!!! (nota: 900)

    • 1

Você precisa fazer login para adicionar uma correção.