Escolha além da anatomia

A orientação homo de um dos vocalistas mais importantes do Rock, Freddie Mercury, culminou diversas críticas e debates entre o conservadorismo da época. Fatos como este ocorre devido a construção da sexualidade isolada apenas as questões anatômicas, que difere homem e mulher. Nesse viés, iremos discutir sobre como a formação cultural e liberdade de escolha sexual se estabeleceu na sociedade brasileira.

De um lado está a camada conservadora: propõe o hetero como o normal,se justificando por meio de religião, biologia e moral. Do outro, indivíduos que lutam por sua orientação sexual. Esta contrastação advém da nossa formação cultural e, erroneamente, utilizamos o órgão característico para formular a base da “família tradicional”: o homem trabalha e mulher cuida da casa, além de reproduzir. Destarte, quebrar esse tradicionalismo é um dos obstáculos às orientações sexuais opostas ao heterosexualismo em nossa comunidade.

Segundo a constituição, a liberdade de ação é um direito individual. Isso implica a liberdade de escolha e de expressão: ter-se-á liberdade para ascender seu gênero atrativo, seja ele hetero,homo ou bissexual. Nossas convicções estão se moldando a esta realidade, principalmente por parte da juventude brasileira, que contribui ativamente;com aceitação e respeito para com as diferentes orientações sexuais.

Para tanto, medidas precisam ser tomadas quanto a ideologia biológica de comportamento de gênero. Para isso, escola e mídia podem tomar frente ao esclarecimento desse assunto, aplicando o respeito a subjetividade e tirando dúvidas pretensiosas. A escola deve aplicar debates nas aulas de Ética e cidadania e a mídia pode criar campanhas que visem respeito a escolha individual. Dessa forma, contribuindo para a evolução estrutural da nossa sociedade.