Epidemias e a volta de doenças erradicadas

Muito se tem discutido recentemente a respeito do desenvolvimento científico no âmbito da saúde. Esta evolução engloba desde medidas preventivas até o controle amplo de doenças epidêmicas. Contudo, ainda torna-se visível o cenário preocupante na área da saúde no Brasil atual. Sendo assim, é imprescindível a análise dos aspectos causais desta problemática no contexto nacional.

Na Idade Média devido a inexperiência médica e a escassez de recursos, a Peste Negra matou cerca de 25 milhões de pessoas. Com esta alusão é possível traçarmos um paralelo com o cenário em que vivemos atualmente. A inadequada estrutura e a negligência social possuem forte influência em ambos os casos. As condições precárias de higiene e saneamento básico sem dúvidas contribuem gravemente para propagação de doenças infecciosas e transmissíveis.

Em segundo plano deve-se observar o papel da população em relação a certas medidas preventivas. Em 1904, ocorreu a revolta da vacina: uma rebelião de camadas populares contra a vacina anti-varíola. Nesse sentido, é inegável que ainda hoje o receio da eficácia das vacinas coloque em risco a vida de muitas pessoas e gradativamente torne os riscos de sua transmissão maiores. Entretanto, é notável a discrepância presente no atendimento médico a toda população, principalmente nas comunidades precárias que acompanham a ausência de Infraestrutura.

Tendo em vista os fatos mencionados, as doenças epidêmicas devem-se principalmente a Negligência social e a precariedade no ambiente urbano. Essa falta de compromisso poderia ser cessada com a conscientização e prevenção da população a respeito de muitas doenças. Todavia faz-se essencial um posicionamento intensificado no Ministério da Saúde nas lacunas socioeconômicas do Brasil e na imunização eficaz dessas doenças. Dessa forma a população pode tornar-se mais suscetível aos inúmeros impasses enfrentados no âmbito da saúde.