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ENTREGADORES DE APLICATIVOS: necessidade de pensar em estratégias de proteção aos entregadores.

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A Segunda Revolução Industrial trouxe além dos avanços tecnológicos o desemprego, problema esse que persiste até os dias atuais. Sendo assim, a necessidade de obter rendimentos faz com que o indivíduo atue em qualquer meio trabalhista, de maneira desigual e sem reconhecimento. Assim, além deles representarem a alta demanda de desempregados, também mostra como não são valorizados na profissão que tem como serviço essencial no mundo contemporâneo.

Evidentemente, à medida que a tecnologia avança, ofertas de emprego se reduzem devido a utilização de máquinas. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, no primeiro trimestre deste ano o Brasil apresentava mais de 12 milhões de desempregados. Portanto, é evidente que diversas pessoas recorram a outros meios para sustentar sua vida como os aplicativos, mesmo sem férias, décimo terceiro e outros direitos trabalhistas. Dessa forma, acarreta em condições de trabalhos desiguais e até desumanas, mas com alta demanda de funcionários.

Ademais, outro fator referente aos entregadores de aplicativos é a desvalorização de seus serviços. É devido ao preconceito e ausência de empatia, que não há preocupação por parte da sociedade com as condições dos entregadores. Como dizia Confúcio, primeiro grande filósofo chinês, “A humildade é a única base sólida de todas as virtudes”, portanto, é essencial que haja valorização desse trabalho, na qual permite realizarmos nossas compras e esperá-las no conforto de nosso lar.

Assim sendo, apesar dos aplicativos oferecerem um rendimento àqueles que não contam com carteira assinada, é fundamental oferecer boas condições de trabalho e reconhecimento. Por meio do Ministério do Trabalho, pode-se providenciar direitos trabalhistas ao trabalhador de aplicativos, atribuindo encargos que permitam a seguridade do funcionário, como aposentadoria. Além de que cabe a sociedade, reconhecer e valorizar este trabalho que mesmo com todo avanço da tecnologia, se torna essencial.

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3 Correções

  1. O primeiro paragrafo, apresenta uma alusão histórica, que foi bem desenvolvida.
    No segundo vemos fatos de uma fonte confiável. Contudo, há uma falta de informação quando utiliza “aplicativos” sem as devidas especificidades. Ainda nesse parágrafo, temos erros gramaticais nos termos (devido á), esqueceu da utilização da crase e “acarreta em” o verbo acarreta não é regido com a preposição “em”.
    Quanto ao terceiro, penso que poderia utilizar alguma outra citação, já que Confucio aparece com uma frequência demasiada.
    Já no 4, quando utiliza “atribuindo encargos que permitam a seguridade do funcionário, como aposentadoria” aconselho a utilizar “atribuindo benefícios que permitam a seguridade do funcionário, como aposentadoria”, tendo em vista que o termo encargo é sinônimo de dever, e você estava falando sobre direitos.

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  2. A introdução trouxe um contexto histórico e o posicionamento da autora. Além disso também foi informado os dois argumentos que serão utilizados nos parágrafos de desenvolvimento.
    Sobre os parágrafos de desenvolvimento, achei ambos bem completos! Os dois apresentaram os argumentos em ordem respectiva e com citações e exemplificações.
    Na conclusão percebe-se a retomada da tese e a proposta de intervenção.
    Não achei erros na estrutura da redação. Inclusive faço as minhas nesse mesmo molde!

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  3. oi,
    não sou corretora, mas vou dar o meu melhor.
    Sua introdução é boa, apresentou um contexto histórico, com dois problemas: alta demanda de desemprego e a não valorização da profissão. Na primeira argumentação achei um erro, “sustentar a vida como os aplicativos”, que aplicativos? o que eles fazem?
    A conclusão está realmente é eficiente, mas você poderia ter desenvolvido mais sobre o reconhecimento. como a sociedade ira valorizar esse trabalho? Em resumo, sua redação está ótima, tem alguns erros, mas nada muito serio. Parabéns!

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