Durante a colonização brasileira, o ensino básico era desigual, porque os filhos de escravos careciam de pedagogia escolar, enquanto as crianças de famílias ricas tinham educação adequada. Não distante disso, essa triste realidade adaptou-se ao contemporâneo, pois a crescente demanda pelo ensino a distância indica o precário suporte as populações pobres. Dessa forma, tal problema é potencializado pela lastimável rede de atendimentos aos estudantes e pela ausência de formação dos professores na internet.
Em primeiro plano, evidencia-se que o despreparo governamental na promoção de aulas virtuais esta alicerçada na fraca infraestrutura do suporte aos alunos. Essa logica é comprovada pela passividade do Mistério da Educação na garantia do ensino pedagógico. Instituído para ser um órgão que promova o adequado diálogo entre professores e alunos, tal ministério ignora ações que potencializariam o acesso de classes pouco privilegiadas ao ensino virtual, como sistemas de comunicação estudantil e centros de atendimento às necessidades de conexão virtual. Desse modo, o governo atua como agente propagador da exclusão da população pobre ao ensino a distância.
Somado a isso, a falta de formação para o uso de equipamentos tecnológicos na execução de aula online prejudica o ensino, como defendido por Paulo Freire, de que o eficiente canal de comunicação melhora a aprendizagem. Porém, a estrutura brasileira desvirtua, erroneamente, do proposto pelo educador, pois a precária qualificação digital dos professores não permite o produtivo diálogo com os alunos. Dessa maneira, é notória a irresponsabilidade do Estado no ensino a distância.
Portanto, o Ministério da Educação, junto às secretarias municipais, deve fortalecer a infraestrutura de atendimento aos alunos de escola pública, afinal o direito à educação não está sendo garantido. Essa ação será realizada por meio da construção de centros de suporte estudantil que reconheçam e resolvam problemas de acesso às aulas, a fim de melhorar o ensino a distância. Por fim, a Sociedade Civil precisa reivindicar, em parceria com os professores, o estabelecimento de preparatórios digitais, com objetivo de reduzir a segregação colonial.
isabela.l
Bom dia, Vou tentar auxiliar na correção, pelos padrões do Enem.
De maneira geral, achei seu parágrafo de introdução muito bom, os desenvolvimentos também assim como os de conclusão.
Conforma as competências do Enem:
C1: 200
C2: 160 Pois o D1 apresenta ausência de repertório.
C3:200
C4:200
C5:200
= 960
laaisx
Corrigindo de volta ;)
Introdução:
– “pois a crescente demanda pelo ensino a distância indica o precário suporte as populações pobres” vc poderia ter deixado essa relação mais clara, pq ela não fica obvia pro leitor…
D1:
– No seu tópico frasal e argumentação vc não fala nada sobre pobreza, aí no fechamento vc cita a pobreza, ficou desconexo, vc não deixa claro qual é a relação entre a pobreza e a falta de atendimento aos alunos… Vc fala de despreparação do governo pra atender os estudantes, mas o que isso tem a ver com a população pobre? mostre pro leitor…
D2:
– Vc fala sobre pobreza na introdução, mas aqui tbm não fala nada, então ficou sem relação entende?
Conclusão:
– Sua proposta é boa, porém acho que faltou detalhar a primeira proposta, vi que vc acrescentou algumas informações sobre os centros de suporte, mas foram muito poucas, precisaria detalhar mais
É isso, bons estudos
sarahvictoria015
Tema bem apresentado na introdução, junto a tese bem colocada. Argumentos bem trabalhados, apesar que poderia ter utilizado mais repertórios. Proposta de intervenção bem apresentada e trabalhada. No mais, só alguns erros de concordância. Uma dica q eu dou é vc utilizar mais conectivos, pois na correção eles podem te render mais pontos.