Título: Enfermidade ao direito tema: Políticas públicas de saúde e bem estar físico e mental

      A constituição de 1988 -norma de maior hierarquia jurídica- assegura a todos o direito à saúde e bem-estar. Entretanto, os frequentes casos de superlotação de leitos, precariedade no Sistema Único de Saúde, SUS, e ausência de locais interurbanos destinados à pratica de esportes e exercícios mostram que a população, em grande parte, ainda não vivencia essa realidade garantida por lei. Mediante essas disparidades faz-se necessário uma reflexão dos fatores que favorecem esse quadro.

      Em uma primeira análise, deve-se ressaltar a má distribuição de renda voltada para melhoria dos hospitais. Nesse sentido, pode-se perceber uma super lotação, além de um precário atendimento no SUS. Essa situação segundo o filosofo liberalista John Locke concerne-se como uma violação do “contrato social”, pois o Estado não cumpre sua função de garantir plenos direitos, como a saúde, oque de forma depreciativa é evidente no país.

       Ademais, é importante frisar os malefícios de não possuir hábitos saudáveis como a obesidade e o sedentarismo. Segundo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, IBGE, ” 60,3% da população brasileira, entre 17 e 35 anos, possuem excesso de peso”. Diante de tal exposto pode-se perceber o descaso por parte do Estado em relação ao incentivo as práticas esportivas e atividades físicas. Logo, é irrelevante a manutenção desse cenário.

      Depreende-se, portanto, a necessidade de se combater essas dificuldades. Para isso, é imprescindível que o Estado juntamente com os ministérios da Saúde e Assistência Social  , por intermédio de campanhas e projetos, melhore as condições de vida da população com mais verbas destinadas aos hospitais públicos, Unidades Básicas de Saúde e na construção de mais quadras poliesportivas e espaços para outras atividades física, prevenindo o aumento de doenças causadas por hábitos sedentários. Assim, se consolidará uma sociedade mais saudável, onde o Estado cumpre seu ” Contrato Social”, como afirma John Locke.