“Energia e sustentabilidade no Brasil: desafios na diversificação da matriz energética”

Até meados do século XX, o Brasil, não possuía iluminação pública elétrica. Somente com os altos investimentos governamentais e apoio financeiro de empresários como o Barão de Maúa, a iluminação a gás foi deixada de lado, dando lugar a energia elétrica. Na atualidade a maior parte dos equipamentos eletrônicos funcionam a base de eletricidade, entretanto mesmo com o auto potencial elétrico brasileiro sua matriz energética não é muito sustentável, seja por falta de investimentos governamentais, seja pelo alto custo de fontes de energia que não agridem o ambiente. Fica patente portanto, a necessidade de melhorias no setor.
A priori, é necessário ressaltar que, no Brasil, muitas vezes é priorizado o lucro em detrimento da sustentabilidade. De acordo com o jornal Gazeta do Povo a fonte de energia mais utilizada no país é a hidroelétrica com 60,8% do total gerado, pelo fato de ser barata para o país, já que há uma extensa rede hidrográfica no território, todavia esta não é a fonte mais sustentável para a produção de eletricidade porque desvia o curso dos rios prejudicando o ambiente e as populações ribeirinhas. Logo, é necessário que se pense mais em produzir sustentavelmente para garantir a maior duração dos recursos e o bem estar da sociedade. Nesse interim, fica clara a necessidade da ampliação da matriz energética do país.
Ademais, é importante salientar que o governo já vêm tomando algumas medidas para diversificar a matriz energética brasileira, todavia, as fontes de energia ecologicamente corretas ainda se apresentam em pequenas quantidades comparadas as demais, a solar, por exemplo, só representa 1,3% de toda a produção do Brasil, o que ainda é muito pouco. Além disso poucas são as campanhas para o combate ao desperdício, outro entrave que impossibilita o alcance da sustentabilidade no país.
Em síntese fica evidente a importância de atitudes para alcançar uma matriz energética diversa e sustentável. Para isso, cabe ao Governo Federal por meio da Agência Nacional de Energia Elétrica, direcionar mais investimentos ao setor, para que se possa ter mais formas de produção voltadas a preservação do meio ambiente, como por exemplo: solar, eólica e biomassa. Além de direcionar verbas para a criação de campanhas para se combater o desperdício. Dessa forma o problema da poluição ligada a geração e uso da energia será uma mazela superada na história do Brasil.