ENEM: A garantia do acesso democrático ao lazer.

Depois da Revolução Industrial inglesa, sabe-se que a urbanização, principalmente das áreas próximas às fabricas, ocorreu de maneira desordenada e sem planejamentos, produzindo locais sem qualquer espaço para lazer ou com eles centralizados e restritos a áreas restritas. Dessa forma, pode-se dizer que tal problema também atinge o Brasil, uma vez que a ausência estatal e a baixa condição financeira de certa parte da população precarizam o amplo acesso ao lazer no país.

Primeiramente, se faz importante salientar a ausência governamental em regiões periféricas brasileiras. Segundo a Constituição Federal de 1988, é garantido por lei a todos os cidadãos o direito ao amplo acesso ao lazer. Contudo, ao analisar o cenário atual brasileiro é possível perceber locais, total ou parcialmente, excluídos de investimentos públicos em programas que visam a democratização cultural. Dessa maneira, evidencia-se o descaso do Estado para com essas áreas e a dificuldade que parte populacional tem em obtê-lo.

Em segundo plano, tem-se a baixa condição econômica que atinge boa parte dos habitantes do Brasil, que traz como consequência a pequena busca e interesse a momentos de recreações, já que eles requerem, muitas das vezes, um alto gasto de dinheiro para serem realizadas. De acordo com os dados apresentados pela JLeiva Cultura e Esporte em 2018, quase um terço dos brasileiros dependem de acesso gratuitos para consumirem eventos culturais. Assim, é exposto ainda mais as barreiras ao alcance democrático do lazer no país.

Portanto, ao analisar os fatos apresentados, faz-se necessário a ação da Secretária do Lazer em conjunto as instituições privadas, por meio de verbas pré-estabelecidas e incentivos ficais, promovam maior quantidade de eventos culturais. Assim como, a construção de novas áreas de lazeres públicas em regiões periféricas. Para que, desse modo, seja garantido o pleno acesso ao lazer e tais problemas trazidos pela Revolução Industrial seja mitigado.