Segundo a Constituição de 1988, é dever do Estado a promoção da preservação do patrimônio cultural e histórico brasileiro. Entretanto, tal garantia não é concretizada tendo em vista que a desvalorização patrimonial é visível. Isso ocorre razão da inoperância governamental e da ausência de conscientização social.
Diante do exposto, é válido destacar o papel do estado no que se refere à temática. Com base nisso, ao frequentar lugares turísticos no Brasil, é comum constatar que diversos artefatos, os quais deveriam ser conservados, sofrem com a falta de conservação. Tal fato promove o desgaste dos bens culturais, já que, sem uma ação estatal efetiva de manutenção, dificilmente esses espaços serão valorizados. Esse cenário preocupante mostra que o Poder Executivo, de acordo com o sociólogo Zygmunt Bauman, é definido como uma “instituição zumbi”, uma vez que na prática o órgão deixou de cumprir seu papel. Prova disso foi a recente extinção Ministério da Cultura, o que demonstra o descomprometimento do governo com a conservação cultural do país. Dessa forma, nota-se a necessidade de uma mudança na maneira de gerir o patrimônio histórico.
Outrossim, ressalta-se o papel da sociedade no tocante a problemática. Constante ao filósofo Byung Chul-Han, a contemporaneidade é marcada pelo individualismo que se sobrepõe ao altruísmo. Nesse sentido, a afirmação está relacionada ao fato de que uma pequena parcela social realiza atos depredação patrimonial, como as pichações e a destruição de prédios culturais. Posto isso, esses indivíduos não possuem a noção de que os espaços são públicos, o que prejudica a preservação cultural, haja vista as atitudes individualistas.
Portanto, verifica-se a importância de preservar os patrimônios históricos e culturais. Para que isso ocorra, o governo federal, responsável pela gerência nacional, deve promover a destinação de verbas aos estados e municípios, por meio da retomada do Ministério da Cultura, com o fito de valorizar as produções brasileiras. Ademais, as forças de segurança precisam promover a fiscalização dos espaços culturais, para evitar que aconteçam as perdas de patrimônio. Feito isso, a Constituição de 1988 será respeitada.
emillainepaiva
Olá, meus comentário estão ao longo do seu texto, dentro das chaves “[]”.
Segundo a Constituição de 1988, é dever do Estado a promoção da preservação do patrimônio cultural e histórico brasileiro. Entretanto, tal garantia não é concretizada tendo em vista que a desvalorização patrimonial é visível [essa construção “tendo em vista e é visível” não ficou muito boa]. Isso ocorre [acho que faltou o “em”] razão da inoperância governamental [antecipação argumentativa A1. Muito bem!] e da ausência de conscientização social. [antecipação argumentativa -A2. Muito bem!] [Presença da contextualização, problematização e da tese. Ótimo!]
Diante do exposto, é válido destacar o papel do estado [retomada do A1, muito bem!] no que se refere à temática [evite essa generalização]. Com base nisso, ao frequentar lugares turísticos no Brasil, é comum constatar que diversos artefatos, os quais deveriam ser conservados, sofrem com a falta de conservação. Tal fato promove o desgaste dos bens culturais, já que, sem uma ação estatal efetiva de manutenção, dificilmente esses espaços serão valorizados. Esse cenário preocupante mostra que o Poder Executivo, de acordo com o sociólogo Zygmunt Bauman, é definido como uma “instituição zumbi”, uma vez que na prática o órgão deixou de cumprir seu papel. Prova disso foi a recente extinção [“do”] Ministério da Cultura, o que demonstra o descomprometimento do governo com a conservação cultural do país. Dessa forma, nota-se a necessidade de uma mudança na maneira de gerir o patrimônio histórico. [Argumentação e problematização bem construída e repertório muito pertinente!]
Outrossim, [ótimo uso do cenectivo] ressalta-se o papel da sociedade no tocante a problemática. Constante [seria “Consoante”?] ao filósofo Byung Chul-Han, a contemporaneidade é marcada pelo individualismo que se sobrepõe ao altruísmo. Nesse sentido, a afirmação está relacionada ao fato de que uma pequena parcela social realiza atos [“de”] depredação patrimonial, como as pichações e a destruição de prédios culturais. Posto isso, esses indivíduos não possuem a noção de que os espaços são públicos, o que prejudica a preservação cultural, haja vista as atitudes individualistas. [Poderia ter argumentado melhor aqui, ao meu ver, não teve muita conexão com o A2 explicitado na tese]
Portanto, verifica-se a importância de preservar os patrimônios históricos e culturais [Ótima retomada do tema/tese]. Para que isso ocorra, o governo federal, [agente] responsável pela gerência nacional [detalhamento], deve promover a destinação de verbas aos estados e municípios [ação] , por meio da retomada do Ministério da Cultura [modo/meio], com o fito de valorizar as produções brasileiras [finalidade]. Ademais, as forças de segurança [agente] precisam promover a fiscalização dos espaços culturais [ação], para evitar que aconteçam as perdas de patrimônio [finalidade]. Feito isso, a Constituição de 1988 será respeitada. [Boa retomada do repertório da introdução, o que demonstra planejamento textual.]
[proposta de intervenção completa (pelo menos uma é necessária)] [obs: o órgão responsável por destinar verbas é a Receita Federal, provavelmente vc n perderia pontos, mas é bom saber.] [no mais, ótimo texto] [obs 2: nao sei dar nota kkkk]
DanielVM
Olá! Fiz a correção parágrafo por parágrafo.
1°: *Você iniciou com um excelente repertório, mas faltou desenvolver sua introdução. Segundo o ‘’Blog do Enem’’, ela tem o contexto, tema e tese. Assim, você inicou com o contexto, depois o resumiu e deixou a tese de lado, o que é fundamental.
*Cuidado com o vício de linguagem chamado de eco (promoção/ preservação/governamental/social)!
*Ocorre em razão de algo/ em vista de (pede preposição);
*Você repetiu muito as palavras, um exemplo foi a palavra patrimônio, então já perderia pontos na competência 4 que trata dos mecanismos de construção do texto.
Uma sugestão, mantendo seu ponto de vista: ‘’Segundo a Constituição de 1988, é dever do Estado preservar o patrimônio cultural e histórico brasileiro. (TEMA) Entretanto, essa garantia não é concretizada tendo em vista que muitos monumentos históricos, como o Parque Estadual de Monte Alegre- que fica no Pará- se encontram degradados devido ou ao vandalismo ou à ação do tempo. (MOSTREI COMO É VÍSIVEL) Isso ocorre em razão da inoperância governamental e da ausência de conscientização da sociedade. (TESE/ PONTO DE VISTA) Assim, é nítido o descaso quanto ao assunto em questão.’’
2° O segundo parágrafo ficou mais desenvolvido, mas se atente:
* Redundância: (…) “Os quais deveriam ser conservados, sofrem com a falta de conservação.’’ Se deveriam ser conservados, então já dá para deduzir o resto;
* (..)” É comum constatar que diversos artefatos (…)” Faltou exemplificar;
*já que (sem vírgula);
* Coerência: ‘’Tal fato promove o desgaste dos bens culturais’’ (..) Essa afirmação causou estranheza, pois ‘’tal fato’’ retoma a falta de conservação, aí em seguida vem o verbo ‘’desgaste’’.
*O restante ficou muito bom!!!
3° O trecho teve os mesmos problemas anteriores, como eco (individualismo/ altruísmo/social/patrimonial), além de ideias que não foram bem desenvolvidas.
*Atos de.
4° Você apresentou os elementos da conclusão (agente,ação modo e finalidade);
*Ao falar do governo já está implícita sua função;
*Finalizo com a seguintr observação: Se concentre em apenas uma proposta. É uma dica importante, porque evita gasto de tempo e linhas focando em duas. Além disso, lendo as redações nota 1000 dá para perceber que o pessoal se foca em detalhar apenas uma.
Vá no Blog do Enem, pois tem muitas dicas que me ajudaram. Sucesso na prova!!!!
Marya@37
Oie, tudo bem? Espero que sim! Vamos lá:
Introdução: ótima introdução, possui um bom repertório. Achei esse parágrafo um pouco curto, mas com as informações presentes nele ele está completo e com tese bem marcada.
Desenvolvimento: D1- desenvolvimento bem escrito composto por: tópico frasal+ explicação desse tópico+ repertório. Ótimos argumentos.
D2- bom desenvolvimento. Só um ponto a destacar, na minha interpretação está faltando a preposição “de” neste trecho:”relacionada ao fato de que uma pequena parcela social realiza atos (de) depredação patrimonial”. Tirando isso esta bem estruturado.
Conclusão: a sua proposta contém: agente+ ação+ meio+ efeito+ detalhamento.
Comp. 1- Gramática: não encontrei erros recorrentes que afetem a sua nota. (obs: não sou muito boa com gramatica)200
Comp. 2- Repertório: utiliza ótimos repertórios, todos pertinentes ao tema e com uso produtivo.200
Comp. 3- Projeto de texto: seu projeto de texto é muito bom, esta bem escrito e muito bem estruturado. 200
Comp. 4- Coerência: possui a presença expressiva de elementos coesivos tanto dentro quanto fora dos parágrafos.200
Comp. 5- Proposta de intervenção: a sua proposta de intervenção esta completa, ou seja, com os cinco elementos válidos.200
Total: 1000
Peço desculpas se interpretei alguma parte errada, não sou profissional! Você possui um grande potencial, continue assim! :)
Espero ter ajudado e bons estudos!!!
beatriis
Segundo a Constituição de 1988, é dever do Estado a promoção da preservação do patrimônio cultural e histórico brasileiro. Entretanto, tal garantia não é concretizada, tendo em vista a visível desvalorização patrimonial. Isso ocorre em razão da inoperância governamental e da ausência de conscientização social.
Diante do exposto, é válido destacar o papel do estado no que se refere à temática. Com base nisso, ao frequentar lugares turísticos no Brasil, é comum constatar que diversos artefatos, os quais deveriam ser conservados, sofrem com a falta de conservação. Tal fato promove o desgaste dos bens culturais, já que, sem uma ação estatal efetiva de manutenção, dificilmente esses espaços serão valorizados. Esse cenário preocupante mostra que o Poder Executivo, conforme o sociólogo Zygmunt Bauman, é definido como uma “instituição zumbi”, uma vez que, na prática, o órgão deixou de cumprir seu papel. Prova disso foi a recente extinção do Ministério da Cultura, demonstrando o descomprometimento do governo com a conservação cultural do país. Dessa forma, nota-se a necessidade de uma mudança na maneira de gerir o patrimônio histórico.
Outrossim, ressalta-se o papel da sociedade no tocante a problemática. Constante ao filósofo Byung Chul-Han, a contemporaneidade é marcada pelo individualismo que se sobrepõe ao altruísmo. Nesse sentido, a afirmação está relacionada ao fato de que uma pequena parcela social realiza atos de depredação patrimonial, como pichações e a destruição de prédios culturais. Posto isso, esses indivíduos não possuem consciência de que os espaços são públicos, prejudicando a preservação cultural, tendo em vista as atitudes individualistas.
Portanto, verifica-se a importância de preservar os patrimônios históricos e culturais. Para isso ocorrer, o Governo Federal, responsável pela gerência nacional, deve promover a destinação de verbas aos estados e municípios, por meio da retomada do Ministério da Cultura, com o fito de valorizar as produções brasileiras. Ademais, as forças de segurança precisam promover a fiscalização dos espaços culturais, para evitar que aconteçam as perdas de patrimônio. Feito isso, a Constituição de 1988 será respeitada.