Educação e liberdade.

Tema: Diploma inútil? Por que tantos brasileiros não conseguem trabalho em suas áreas?

Desde as primeiras civilizações, o homem reconhece a necessidade de criar, inovar e aprimorar as técnicas de produção e as leis de convívio social. Após a Revolução Científica, essa demanda ganhou um ritmo acelerado dando espaço para um mundo moderno e tecnológico, muito diferente dos últimos 200 anos. Olhando para a educação, sobretudo a brasileira, não é possível observar o mesmo avanço e entre as principais consequências dessa estagnação estão o empobrecimento da população e o subemprego.

Em primeira análise, é fundamental destacar que a obrigatoriedade e o emparelhamento da educação são estratégias que limitam a produtividade da mesma, haja vista que muitas pessoas já formadas em muitas ocasiões se questionam: “para que eu estudei isso?”. A Irmã Miriam Joseph, em sua obra “O Trivium”, registra que “a capacidade de educar é inversamente proporcional à oficialidade do ato e diretamente proporcional à liberdade de adesão do educando”. Nesse sentido, a educação só atinge seu esplendor quando procurada livremente, o que infelizmente não é o caso da educação brasileira.

Ademais, insistir em métodos rudimentares de educação em tempos de tamanha modernidade é, também, um propulsor do problema, uma vez que o mercado de trabalho se moldou às novas necessidades. O professor Felipe Guisoli é um grande crítico dos moldes da educação brasileira. De acordo com o pensamento do professor, o sistema não atende as necessidades de cada aluno e acaba condicionando-os a pensar da mesma forma. Diante de tal exposto, a educação brasileira produz trabalhadores despreparados para os desafios da atualidade.

Portanto, são necessárias medidas capazes de mitigar o subemprego. Dessarte, a fim de
garantir a eficácia da educação, é preciso que o Governo Federal – por intermédio do Ministério da Educação – garanta a liberdade de adesão dos educandos acabando com a obrigatoriedade da educação. Paralelamente, é imperativo que o modelo de educação seja modernizado e faça uso das tecnologias hoje disponíveis a fim de aumentar o interesse e a interação dos alunos. Dessa forma, se consolidará uma sociedade próspera e bem educada tal qual afirma a Irmã Miriam Joseph.