Educação a Distância

O advento da terceira revolução industrial culminou na difusão da internet. Essa última alterou o viver humano sob vários aspectos, dentre eles, a forma de aprender. Assim, cursos de terceiro grau EAD tronaram-se uma realidade frequente. Porém, a frequência não implica necessariamente em qualidade.

Outrossim, de acordo com o MEC – Ministério da Educação, o número de cursos superiores a distância cresceu mais de 20 vezes, entre 2003 e 2013. De forma a mostrar um avanço quantitativo evidente na disponibilidade do ensino superior. No entanto, o distanciamento decorrente da modalidade corrobora para o que Zygmunt Bauman denomina: Realidade Líquida, sob a qual impera a superficialidade, de maneira a comprometer a qualidade do processo de aprendizagem.

Ademais, Segundo Paulo Lemann, homem mais rico do Brasil; formado pela Universidade de Harvard, o diferencial de seu curso superior não foi a qualidade das matérias em si. Pois, apesar de muito boas, de acordo com ele, tiveram um papel qualitativo secundário frente aos “insights’ proporcionados pelo meio social no qual estava imerso. Por outro lado, esse meio é muito diminuto, quando não completamente extinto, na modalidade EAD.

Portanto, é necessário que o MEC crie diretrizes para a Academia no sentido de fomentar maior socialização nos cursos a distância. Como aulas videoconferenciadas em grupo ao vivo ,e métricas avaliativas relacionadas à participação em redes sociais acadêmicas. Assim, poder-se-á manter a flexibilidade do ensino não presencial sem perder o fator social, indispensável ao nível superior.