Doenças Ressurgindo

No Brasil, em 1904 ocorreu a Revolta da Vacina, onde parte da população se revoltou principalmente pela forma na qual a campanha foi aplicada no Brasil, na qual, a anti-varíola foi a responsável para tal revolta, como não tinham informações a respeito da vacina, ficaram desacreditados de sua eficácia. Em 2016 doenças como sarampo, poliomielite e rubéola, começaram a ressurgir depois de cerca de 25 anos após a sua erradicação, lembrando um pouco o caso da revolta da vacina. Os médicos e cientistas não sabem ao certo quais foram os motivos da população deixar de acreditar da sua proteção ao vacinar.

Ao decorrer dos anos, várias doenças foram se “extinguindo” aos poucos por conta das campanhas de vacinação ocorridas aqui em território nacional. Porém, chegou em um certo ponto que a população foi deixando de vacinar seus filhos e de se vacinar. Como resultado, diversas doenças já controladas antigamente, estão voltando a nossa realidade. Segundo a OMS, a hesitação da vacinação é considerada uma das dez maiores ameaças globais.

Segundo o doutor Drauzio Varella “as vacinas foram o maior avanço da história da medicina”. A expectativa de vida dobrou entre 1900 e o ano 2000 por conta da mesma. Quando há uma pessoa que morreria de infarto aos 60 anos e é tratada rapidamente ela escapa do enfarto, ela vai acabar morrendo depois por outra doença. Agora quando você tem uma criança que morreria aos dois anos de idade por uma doença infecciosa, essa criança vai morrer aos 80 anos, fazendo a expectativa de vida ir lá pra cima. A grande responsável por esse aumento da expectativa de vida foi a vacinação.

Segundo o Ministério da Saúde, a redução pode ter diversas causas: Fake News, o sucesso do programa nacional de imunizações no país  – já que a eliminação de algumas doenças no país pode ter levado a “uma falsa sensação de que não há mais necessidade de se vacinar porque a população mais jovem não conhece o risco”, dificuldades de acesso dos pais aos serviços de saúde ou até  mesmo a resistência contra a vacinação.

Dessa forma, para que um maior número de pessoas procure pela vacinação, o Ministério da Saúde deve lançar propagandas abrangentes, de formas bem explicativas e se necessário, com uma dissertação sobre a eficácia contra o combate de doenças que elas possuem. Ademais, as prefeituras municipais podem auxiliar com as campanhas levando profissionais da área da saúde para as escolas existentes no município para explicarem a importância de deixarem a carteira de vacinação em dia e quais podem ser as consequências caso isso não venha a ocorrer.

Se puderem corrigir deixando uma nota eu agradeço.