Disseminação do ódio no século XXI

O compartilhamento do ódio no meio social vem de diversos fatores históricos. A colonização é um exemplo muito explícito, foi usado o ódio e por meio dele, todos os habitantes que viviam no Brasil foram escravizados, dentre outras coisas. Além disso, nos tempos atuais, a internet vem sendo um meio desse compartilhamento, já que as informações se espalham rapidamente.

A princípio, a internet veio com o intuito de facilitar informações e trazer maior rapidez na comunicação. Eventualmente se tornou um meio pelo qual há um compartilhamento de informações em que não se tem filtro para distinguir o certo do errado. Nas redes sociais,  é muito usada a cultura do cancelamento, como propósito de “cancelar” alguém por determinadas atitudes, é mais um termo para excluir alguém do meio social e digital. Como resultado, falas e atitudes racistas e também o bullying e o machismo, tem tido uma menor tolerância no meio social. Entretanto, muitas vezes esse “cancelamento” é usado como um meio para a propagação do ódio.

Ocorre, algumas vezes, a distribuição de informações falsas para atingir alguém e a partir disso as pessoas têm suas vidas expostas e comentadas. Hoje em dia, a internet mostra ainda mais o ódio, porém, historicamente, diversas ações são provenientes das ações de séculos atrás. O machismo e o racismo são um exemplo, o machismo trazendo o fato de que a mulher não precisa trabalhar e nem estudar, sendo submissa ao marido e o racismo estrutural tratando os negros como inferiores e colocando-os como merecedores apenas de cargos baixos, servindo aos outros.

Levando-se em consideração esses aspectos, é preciso o investimento do Governo nos atos da sociedade nos dias atuais, para influenciar positivamente nas gerações futuras. Nas instituições de ensino, atividades interativas que possam ajudar crianças e jovens no desenvolvimento da união e o olhar para com o outro, dessa forma, criando uma geração mais proativa e empática. Além disso, o Estado precisa investir na educação para que todos tenham acesso ao entendimento dos seus direitos e de como implanta-los na sociedade.