Análogas à lei da inércia, de Isaac Newton, a qual afirma que um corpo tende a permanecerem seu movimento até que uma força suficiente atue sobre ele, mudando-o de trajeto, as dificuldades acerca da doação de órgãos são obstáculos na conjuntura brasileira atual. A respeito disso, não só o silenciamento mas o individualismo contribuem para a continuação do problema, carecendo de medidas que ajam nesse percurso.
Em primeira análise, convém destacar a falta de empatia presente na questão. Conforme Bauman, a sociedade atual é fortemente influenciada pelo individualismo. Nesse sentido, muitas pessoas não querem ajudar o próximo, pois não simpatizam com a ideia de ter partes de seus corpos dentro de outros indivíduos, preferindo que eles fiquem em seus próprios donos, mesmo após seu falecimento. Logo, é inadmissível a subsistência desse cenário!
Ademais, outro empecilho encontrado é o silenciamento. Segundo Habermas, a linguagem é uma verdadeira forma de ação. Por outro lado, é nítida uma falta de debate acerca do tema, visto a grande quantia de pessoas ignorantes no assunto: muita gente nem mesmo tem o conhecimento de que seus órgãos podem salvar vidas depois de sua morte, pois acreditam que eles param de funcionar imediatamente no momento fúnebre. Dito isso, é notório o papel da insuficiente discussão do assunto.
Destarte, é indubitável a necessidade de intervenções nesse panorama. Cabe ao Ministério da Saúde ampliar o acesso às informações sobre a doação de órgãos, como vídeos contando histórias de famílias que foram ajudadas por essa prática. Esses fatos serão divulgados por meio da internet, utilizando-se de “hashtags”, a exemplo de “#DoeESalve”, e em propagandas televisivas para alcançar um público maior. Dessa forma o problema do silenciamento e individualismo darão lugar a uma sociedade mais conscientizada e estimulada a fazer o bem. Assim, as ações supracitadas funcionarão como a força descrita por Newton, mudando o trajeto das dificuldades na doação de órgãos, da persistência à extinção.
João Antonio Souto Correia
Oii, tudo bem? Sou só mais um estudante querendo ajudar.
Então vamos lá!
Introdução: Gostei, mas, poderia ter aprofundando mais, o repertório fugiu um pouco do tema.
Desenvolvimento 1: Bons argumentos mas ficou meio curto.
Desenvolvimento 2: Muito curto. podia desenvolver mais e usar mais conectivos.
Conclusão: Apresentou uma ótima proposta de intervençao.
C1: 160
C2: 160
c3: 200
C4:200
c5: 160
NF: 880
johlemos
C1: 160
C2: 200 (Muito bom seus repertórios com produtividade)
C3: 120
C4: 200
C5: 200
Final: 880
Análogas à lei da inércia, de Isaac Newton, a qual afirma que um corpo tende a permanecerem(1) seu movimento até que uma força suficiente atue sobre ele, mudando-o de trajeto, as dificuldades(2) acerca da doação de órgãos são obstáculos na conjuntura brasileira atual. A respeito disso, não só o silenciamento mas o individualismo contribuem para a continuação do problema(2), carecendo de medidas que ajam nesse percurso.
(1) permanecer em*
(2) Não deixou claro qual é o problema da doação de órgãos, citou o que contribui, mas não disse qual é.
Em primeira análise, convém destacar a falta de empatia(3) presente na questão. Conforme Bauman, a sociedade atual é fortemente influenciada pelo individualismo. Nesse sentido, muitas pessoas não querem ajudar o próximo, pois não simpatizam com a ideia de ter partes de seus corpos dentro de outros indivíduos, preferindo que eles fiquem em seus próprios donos, mesmo após seu falecimento. Logo, é inadmissível a subsistência desse cenário!(4)
(3) Coloque suas teses na ordem do desenvolvimento. Note que na introdução primeiro citou o silenciamento, mas falou dele no segundo desenvolvimento fora da ordem que colocou, isso tira nota na comp3.
(4) Não use exclamação, opte pelo ponto final.