Desde o advento da Revolução Francesa, em 1789, o ideal de igualdade entre os indivíduos tornou-se imprescindível para o progresso de um nação. Conquanto, é indubitável que a desigualdade social presente no Brasil impede com que esse ideal Iluminista seja posto em prática. Logo, convém ressaltar que esse entrave é motivado não só pela acentuada concentração de renda, mas também pela negligência governamental.
Em primeira análise, é evidente que a centralização da riqueza compromete a qualidade de vida da população vulnerável financeiramente. Nesse sentido, segundo relatório da ONU – Organizações das Nações Unidas – o Brasil é o 2º colocado no ranking de concentração de renda no mundo. De fato, tal situação contribui para a exclusão social do público com perfil de vulnerabilidade socioeconômica, pois esses não terão acesso ao básico para sua subsistência, o que colabora para que esses cidadãos recorram a atos ilícitos para a obtenção de recursos. Assim, o resultado agravará o índice de violência urbana e, por conseguinte, perpetuará a grave desigualdade social no Brasil.
Além disso, a negligência governamental agrava o imbróglio. Nesse sentido, John Locke, célebre filosofo, em sua obra “Contrato Social”, reitera que o Estado é o responsável por garantir a qualidade de vida da sociedade. Contudo, ocorre que a realidade brasileira destoa do ideal de Locke, uma vez que o número de pessoas desempregadas cresce de forma gradativa, o que reverbera a passividade do Poder Público no que diz respeito à assistência aos indivíduos sem emprego formal, resultando, consequentemente, na dificuldade de realocação desse público no ambiente laboral. Dessa forma, é evidente que a problemática fomenta a segregação social sofrida pela população desprovida de recursos e, outrossim, acentua o índice de famílias desestruturadas no país.
Infere-se, portanto, que a desigualdade social no Brasil é um grave obstáculo a ser superado. Por isso, urge que o Ministério da Cidadania invista, por meio de verbas governamentais oriundas da União, em programas de assistencialismo que incluam famílias com baixo poder aquisitivo, isentando tais indivíduos de contas de energia elétrica, água tratada e alimentação, tendo como finalidade a redução da desigualdade social no Brasil e, ademais, a garantia da qualidade de vida de toda população vulnerável financeiramente. Somente assim, os ideais Iluministas da Revolução Francesa serão plenamente respeitados no Brasil.
Izabela_Rodrigues
Olá, parabéns pelo seu texto.
correção modelo Enem:
competência 1: 200 excelente domínio na modalidade escrita
competência 2: 160 argumentação consistente.
competência 3: 200 informações, fatos e opiniões organizadas.
competência 4: 200 texto muito bem articulado, recursos coesivos diversificados.
competência 5: 200 proposta muito bem elaborada.
NOTA: 960
Ps: se quiser passar para corrigir as minhas redações serei grata. Me ajudará bastante.
raynecrs
Olá amigo. Irei avaliar conforme cada competência. Competência 1: Dominar linguagens (DL) .—-160
Competência 2: Compreender fenômenos (CF) —-200
Competência 3: Enfrentar situações-problema (SP) .—200
Competência 4: Construir argumentação (CA) —180
Competência 5: Elaborar propostas (EP)—– 160 NOTA FINAL- 900