Desigualdade Social no Brasil

Segundo a Constituição Federal promulgada em 1988, é garantido a erradicação da pobreza e a redução das desigualdades sociais e regionais. No entanto, quando se observa a desigualdade social no Brasil se observa que a prática desse direito garantido pela constituição é utópica. Destaca-se o grave problema de altíssima concentração de renda nas mãos de poucas pessoas e a disparidade educacional no Brasil. Portanto, nessa perspectiva esses desafios devem ser superados para que uma sociedade íntegra seja alcançada.

Certamente, a diferença educacional ofertada a ricos e pobres no Brasil é um dos maiores causadores da desigualdade social no país, com a maioria dos calouros que ingressam em universidades federais sendo vindos de escolas particulares, as cotas para escolas públicas conseguiram amenizar o problema, mas ainda é algo perceptível no Brasil. Em comparação com oitenta países, o Brasil apresenta a quinta maior desigualdade em matemática e a terceira maior em ciência e leitura segundo o PISA.

Ademais, a altíssima concentração de renda nas mãos de poucos é um fator trágico no agravamento da desigualdade social, com essa influenciando a saúde, educação e segurança. Segundo o sociólogo Karl Marx “a miséria é utilizada como um instrumento pelas classes dominantes”, O que acaba favorecendo o domínio da minoria rica sobre a maioria pobre do Brasil, fazendo com que essa classe trabalhadora acabe sendo prejudicada pelo capitalismo selvagem perpetuado pela burguesia brasileira.

Dessa forma, percebe-se a ineficácia do estado no que se refere a redução na desigualdade social. São necessárias políticas públicas que possibilitem o maior acesso a educação de qualidade, emprego e renda, é indispensável através de medidas governamentais a criação de leis que taxem grandes fortunas para o investimento em educação pública e técnica para a população vulnerável do Brasil. Dessa forma o país poderá superar o problema da desigualdade social.