Desigualdade no acesso às universidades

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Tema: Desigualdade no Brasil e suas consequências

Segundo Zygmunt Bauman, sociólogo polonês, não são as crises que mudam o mundo, mas sim a reação a elas. Sob tal óptica, diante da grande disparidade do número de alunos de escola pública em comparação aos de escola particular nas universidades públicas, é notório que o Brasil propende-se a respostas negativas, visto que vigora a má formação de base escolar de muitos alunos de escola pública e, como efeito, é gerado muitos adultos de classe baixa pagando faculdades particulares enquanto trabalham. Logo, faz-se imperioso o incentivo de medidas a fim de promulgar reações positivas.

Em primeiro plano, é axiomático a contribuição da falta de base de muitos alunos oriundos de escola pública à perenização desse quadro deletério. Consoante às informações da plataforma Jornal da USP, há universidades com apenas 14%, do quantidade de alunos, egressos de escolas públicas. Destarte, fica claro que o acesso a um contexto onde grande parte dos alunos de rede pública possam disputar, pareavelmente, vagas em uma universidade federal não é um recurso democraticamente pleno no Brasil.

Torna-se irrefutável, em segundo lugar, a íntima relação da quantidade de adultos sobrecarregados com uma jornada de trabalho junto à faculdade com a causa supracitada. Conforme às ideias do matemática Pitágoras, da Antiga Grécia, o mundo consiste no equilíbrio de contrários. À luz dessa perspectiva, é inaceitável que grande parte dos formandos do ensino público tenham essa disparidade na concorrência de uma vaga no ensino superior, quebrando a harmonia defendida, também, por Pitágoras, sendo mister a implementação de ações com o fito de mitigar o problema.

Depreende-se, portanto, a premência de medidas  a fim de liquidar esse impasse. Para isso, cabe ao Ministério da Educação e Cultura, por intermédio da alteração na Base Nacional Comum Curricular, adicionar a disciplina de Educação Incentivadora, a qual usará demostrar o impacto e a importância de se preparar anos antes à época do vestibular. Quiçá, assim, tal hiato reverter-se-á, fazendo “jus”, deveras, àquilo que fora apregoado por Bauman.

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1 Correção

  1. Correção:
    má formação de base escolar de muitos alunos de escola pública e, como efeito, é gerado muitos adultos de classe baixa pagando faculdades particulares enquanto trabalham. (Muitos quantos ? Faltou números concretos, a exposição de dados ,então evite generalizar, prefira dizer que a parcela dos estudantes de escolas públicas, tal grupo…)
    apenas 14%, dA quantidade de alunos,
    Vejo que você escreve bem e usa palavras cultas ,mas melhor que isso é você argumentar mais do que colocar longos repertórios como no D2
    A sua conclusão foi boa, fechamento cíclico
    Só alerto para prestar atenção nos detalhes da língua portuguesa para não perder pontos na C1, boa sorte !

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