Desafios para o enfrentamento da invisibilidade do trabalho de cuidado realizado pela mulher no Brasil

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De acordo com a filósofa Hannah Arendt, “a essência dos Direitos Humanos é o direito a ter direitos”. A pensadora enfatiza a ideia de que os direitos devem ser preservados no corpo social. Todavia, no que se concerne à profissão de cuidadora no Brasil, há uma lacuna na manutenção desses preceitos a esta área trabalhista e na responsabilidade social e estatal, o que configura um problema acentuado. Nesse contexto, é evidente analisar a conjuntura atual e os principais fomentadores que contribuem para a permanência da invisibilidade no país.
Em primeiro plano, a negligência governamental é um fator agravante para a desvalorização do ofício. Assim, a obra impressionista, “Impressão, nascer do sol”, de Claude Monet, retrata uma paisagem que utiliza uma técnica que inibe o referencial. Fora do campo artístico, há na realidade brasileira uma necessidade de ocultar muitos referenciais: no primeiro caso, isso ocorreu por opção do artista; no país por omissão no efetivo envolvimento em várias problemáticas, inclusive no papel feminino de assistência. Dessa forma, há um comportamento de negligência que não possui relação com a pintura, mas com o fortalecimento do impasse.
Ademais, a ausência de reconhecimento é fruto da ignorância social. Sob esse viés, a produção artística “Abaporu”, de Tarsila do Amaral, retrata uma figura humana com uma cabeça pequena e uma estrutura corporal volumosa. Nessa perspectiva, a insuficiência de pensamento crítico da população é representada nas características da obra. Isso ocorre devido ao desinteresse sobre as dificuldades oriundas do serviço e como consequência o estigma prejulgado. Desse modo, a alienação corrobora para a adversidade.
Portanto, urge a necessidade de medidas cabíveis à elucidação do imbróglio. Nesse sentido, o Governo Federal – órgão de maior âmbito e influência – em parceria com o Ministério do Trabalho deverão promover um programa de capacitação a este público por meio da destinação de verbas públicas. Logo, a concepção defendida pela filósofa Hannah Arendt será executada com eficiência.

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2 Correções

  1. Bom ! gostei da conclusão e introdução e das referências parabéns. Achei que poderia dá exemplos de trabalho das mulheres sabe? Ficaria bacana, pois esse tema é bem extenso da pra fala sobre bastante coisa. Senti falta de um pouco mais disso. no geral ficou bom eu daria 840🥰

    Espero que vc ganhe uma nota boa, realmente merece.

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  2. Boa tarde a citação na introdução foi bem colocada e a introdução na leitura seguiu leve. A tese bem defendida e no desenvolvimento o texto está coeso na conclusão o uso de palavras bem elaboradas indica domínio sobre a escrita. Tem potencial para uma redação nota 1000. Parabéns
    …..,……………………………………

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