Promulgada em 1948, a Declaração Universal dos Direitos Humanos (DUDH) afirma que todas pessoas nascem livres e iguais em dignidade e direitos. Entretanto, a ausência de igualdade de gênero no contexto social faz com que os ideais propostos pela DUDH não sejam factíveis, acarretando diversos entraves para construir uma sociedade justa. Nessa perspectiva, é evidente a existência de diversos desafios, o qual ocorre devido a carência de debates sobre a temática na infância, bem como as disparidades na esfera trabalhista.
A princípio, o diálogo no que tange à paridade de gênero é fundamental, sobretudo, na juventude. Segundo o sociólogo francês Pierre Bourdieu a sociedade incorpora as estruturas sociais impostas a sua realidade, naturalizando como padrão. Sendo assim, é relevante que esse tema faça parte do cotidiano, a fim de que as crianças perceberem que possuem as mesmas obrigações e direitos. Todavia, o assunto é pouco difundido nos ambientes escolar e familiar, tornando difícil de alcançar êxito.
Em soma, com o advento da maquinaria incrementado na Revolução Industrial, a exploração do trabalho da mulher foi acentuado, pois além de ser responsável pelo trabalho doméstico e cuidado com os filhos, foi introduzida ao sistema capitalista com condições injustas, que perduram na contemporaneidade. De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), apesar de maior escolaridade ganham menos que os homens, cerca de 25% a menos.
Infere-se, portanto, a presença de desafios para atingir a isonomia de gênero. Desse modo, cabe ao Ministério da Educação (MEC) criar um projeto denominado “ padrões de gênero é social, logo modificável”, que tem como alicerce estimular os debates na escolas juntamente a comunidade, propondo reflexões as famílias sobre o empoderamento feminino, divisões das tarefas familiares, mulheres no mercado de trabalho etc. E incentivar os pais a conversarem com os filhos e dividir as atividade domiciliares de forma equivalente. Mas também, a propagação de informações nas redes sociais do MEC e mídia televisiva. A partir dessas ações, existirá a superação de desafios e os direitos humanos serão respeitados.
@eunaredação
Achei seu texto perfeito! Sua introdução apresenta a sua tese, desenvolvimento super completo e convicto e a solução coerente e possível de ser realizada. Também usou bastante conectivos e conjunções deixando o texto super ligadinho. Não sou especialista no assunto, espero que goste da minha correção!
Eu gostei muito da sua correção, se puder passe corrigir a minha !!
Danielberg
NA MINHA PERSPECTIVA
Competência I: demonstrar domínio da norma culta da língua portuguesa 160 pts
Competência II: compreender a proposta de redação e aplicar conceitos das várias áreas de conhecimento para desenvolver o tema, dentro dos limites estruturais do texto dissertativo-argumentativo 160 pts
Competência III: selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações, fatos, opiniões e argumentos em defesa de um ponto de vista 200 pts
Competência IV: demonstrar conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para a construção da argumentação 160 pts
Competência V: elaborar proposta de solução para o problema abordado, mostrando respeito aos valores humanos e considerando a diversidade sociocultural 200 pts
Nota: 880 pts
IvannaZaskya
“padrões de gênero é social, logo modificável”: o verbo ‘ser’ presente está no singular, logo o resto da oração deve concordar com ele. mas por não existir somente 1 padrão de gênero o ideal seria “Padrões de Gênero são sociais, logo modificáveis”.
Para mais acuracidade, sugiro que ao invés de 25%, escreva 20%. O site do IBGE mostra que elas ganham em média 20,5% menos que os homens. O ‘mas também’ passa uma ideia de contradição com a oração anterior, ao invés do “Mas” tente “promover.” em si a redação é muito boa, a introdução é sólida, e os parágrafos de desenvolvimento são bastante explicativos. entretanto, você poderia colocar a citação de Pierre Bourdieu no inicio do segundo paragrafo a fim de prender a atenção do leitor. Emfim, redação boa, não sei se preciso dar uma nota pois aqui não existam critérios em que eu possa me basear, mas sua redação está muito boa, continue assim.
ThayAguiar
Competência um: demonstrar domínio da modalidade escrita formal da língua portuguesa- 160 pontos.
Competência dois: compreender a proposta de redação e aplicar conceitos das várias áreas do conhecimento para desenvolver o tema- 180 pontos.
Competência três: selecionar, relacionar, organizar, interpretar informações, fatos e argumentos em defesa de um ponto de vista-180 pontos.
Competência quatro: demostrar conhecimento dos mecanismos linguísticos para a construção da argumentação- 200 pontos.
Competência cinco: elaborar proposta de intervenção para o problema abordado, respeitando os direitos humanos- 160 pontos.