A Constituição Federal Brasileira de 1988, o documento jurídico mais importante do
país, prevê, em seu artigo 5º, que todos são iguais perante a lei, sem distinção de
qualquer natureza que perturbe a harmonia social. Contudo, o que se observa na
contemporaneidade é que tal preceito constitucional não é visto na prática, uma vez que,
no Brasil hodierno, há, infelizmente, desafios no tocante à valorização de comunidades
e povos tradicionais. Com efeito, é crucial anunciar como promotor da chaga a
marginalização do sujeito e a negligência estatal.
A princípio, torna-se evidente a influência da marginalização do indivíduo. Sob tal
óptica, é lícito postular que, conforme o sociólogo Francês Émille Durkeirm, o corpo
social deve ser analisado de forma crítica e distanciado do senso comum. Nesse Ínterim,
o Pressuposto do pensador pode ser aplicado à realidade contemporânea brasileira, na
medida em que a segregação dos povos originários seja Indigenas ou Quilombolas é um
dos fatores que contribui intrinsecamente para que esses cidadãos fiquem a margem da
sociedade, ou seja, sem os direitos básicos garantidos, por exemplo, à educação, à saúde
e a integração plena ao tecido social brasileiro. Logo, discutir a problemática é o
primeiro passo para a consolidação da igualdade prevista constitucionalmente.
Outrossim, é indubitável que a negligência estatal corrobora com a persistência da
vicissitude. A esse respeito, o filósofo contratualista Thomas Hobbes elucidou que o
“Estado é responsável por garantir o bem-estar social da população”. Entretanto, a
conjuntura vigente contrasta com o ideário hobbiseaniano, haja vista que ausências de
investimentos das autoridades competentes, oriunda da falta de comprometimento do
Estado em relação à questão, na criação de políticas públicas que combata efetivamente
a marginalização dos povos tradicionais e, consequentemente, valorizem a cultura, a
etnia desses cidadãos no território brasileiro. Essa inação é um fator primordial que fere
a sociedade equânime assegurada pela carta magna de 1988. Destarte, faz-se mister a
reformulação dessa postura estatal ligada à situação.
Infere-se, portanto, que medidas são necessárias para reverter esse
impasse. Assim sendo, a fim de mitigar os desafios para a valorização de comunidades
tradicionais, compete ao Governo Federal, aliado aos influenciadores digitais, criar
programas que divulguem nas mídias sociais e nas instituições estatais a importância da
cultura dos cidadãos tradicionais para a formação identitária do país, por meio de um
projeto de lei entregue à câmara dos Deputados. Esse projeto tem por objetivo
incentivar o respeito aos povos tradicionais no território brasileiro. Espera-se com essa
medida, atenuação da problemática supracitada e uma sociedade equânime conforme
assegura o artigo 5º da Constituição.
Leandro AlexandreIniciante
“Desafios para a valorização de comunidades e povos tradicionais no Brasil” ENEM 2022
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Andressa Rezende
Olá Leandro
Tudo bem?
Não sou profissional em correções de redação, porém estudo para a redação do Enem e vou da a minha opinião em sua redação.
Introdução:
-Repertório: OK
– Contextualização: OK
– Tese: OK
– Dois fatores: OK
D1 e D2: Trouxe tópico frasal nos dois, porém achei bem confuso. Utilizou citações e argumentou bem. Parabéns
Conclusão:
– Agente: OK
– Ação: OK
– Meio: OK
– Objetivo: OK
– Detalhamento: não vi o detalhamento
C1: 200 (não vi nenhum erro gramatical. Obs: não sou muito boa nisso)
C2: 200
C3: 200
C4: 200
C5: 160
Total: 960
Espero ter ajudado!!
ANALUH133
C1: 180
C2: 200
C3: 200
C4: 180
C5: 180
DEVE HAVER MAIS CUIDADO COM PERÍODOS MUITO LONGOS COMO: PARÁGRAFO 2 – 2 PERÍODO; PARÁGRAFO 3 – 2 PERÍODO.
NO SEGUNDO PARÁGRAFO ENQUANTO O SEGUNDO PERÍODO ESTÁ LONGO, O TERCEIRO ESTÁ CURTO. TEM QUE PENSAR EM UMA FORMA DE NÃO DEIXAR OS DOIS COM ESSA DIFERENÇA.
ADEMAIS, O TEXTO TEVE UMA APRESENTAÇÃO EXCELENTE. PARABÉNS.
Alixo
C1: 160
C2: 200
C3:200
C4: 180
C5: 180
Leandro, “indígenas”, “quilombolas”, não têm necessidade de colocar em letras iniciais maiúsculas.
Em “elucidou que o
‘Estado é responsável por garantir o bem-estar social da população’.” Não precisa colocar em aspas.
Sentir que vc poderia contextualizar mais a introdução, sobre os desafios enfrentados por essas comunidades, bem como discriminação no dia dia ou algo do tipo.
Boa redação, aí!