Desafios para a valorização de comunidades e povos tradicionais no Brasil

A Carta Magna do Estado brasileiro, vigente atualmente, assegura a todos os cidadãos o principio da isonomia, ou seja, todos são iguais perante a lei, tendo os mesmos direitos e deveres. Entretanto, no que concerne a valorização de comunidades e povos tradicionais no Brasil a realidade é outra. Nesse sentindo, cabe analisar os grandes impasses que dificultam a solução dessa problemática.

Em primeira análise, cabe ressaltar que o descaso e má gestão governamental contribuem diretamente na ocorrência do problema. Em um a série de reportagens das grandes emissoras do país, como Globo, Sbt e Record, foi noticiado o grande atentado ao povo indígena Yanomami, onde toda a aldeia foi dizimada por garimpeiros ilegais. Nesse sentindo, vemos o descaso por parte do governo Federal que tem por dever fiscalizar e preservar as comunidades que além de humanos e cidadãos tem um grande valor histórico para a sociedade brasileira.

Ademais, o legado histórico é também um grande impasse na resolução dessa problemática. O Estado brasileiro como é conhecido hoje passou por diversas transformações econômicas e sociais no decorrer do tempo. Colonizado por Portugal a história mostra a luta e o sofrimento dessa parcela da sociedade como é o caso dos indígenas e escravos. Sob esse viés, observamos a origem da opressão sofrida pelas comunidades e povos tradicionais desde a colonização sob um olhar elitista. Logo, percebemos que o Estado brasileiro infelizmente não faz valer a sua constituição.

Portanto, é notório que medidas sejam tomadas para a resolução do problema. Assim, o Governo Federal deve criar o Ministério das Comunidades e Povos Tracionais, ajudando por meio da criação de uma Polícia Ambiental, preservação do meio ambiente onde existem comunidade tradicionais e o incentivo ao turismo, a fim de proteger e preservar essa tão importante parcela da população. Essas ações se tomadas no presente poderão mudar o futuro, assim como diz o grande filósofo Heráclito de Éfeso: “não existe progresso sem mudança.