Segundo o sociólogo Zygmunt Bauman, “nenhuma sociedade que se esquece da arte de questionar pode esperar encontrar respostas para os problemas que a afligem”. A partir dessa máxima, contextualiza-se a problemática de não negligenciar os desafios para a valorização dos povos tradicionais no Brasil. Sendo assim, torna-se imprescindível analisar as causas e consequências da inoperância estatal e da ausência de informação sobre a importância dessas comunidades, visando lidar com essa nefasta realidade capaz de prejudicar o funcionamento da sociedade.
Nesse cenário, deve-se pontuar, de início, que a inoperância estatal contribui para a problemática, pois o abandono do Estado deixa os povos tradicionais expostos aos impactos do agronegócio e, consequentemente, a invasão de agressores. Nessa lógica, esse contexto relaciona-se com o pensamento do economista Keynes, dado que o governo deve criar um estado de bem estar social, fornecendo qualidade de vida para todos os cidadãos. No entanto, tal conceito não é posto em prática, visto que os direitos das comunidades tradicionais não são respeitados quando as suas terras são invadidas e desmatadas. Nessa perspectiva, por não haver auxílio governamental que proteja e garanta os direitos desses povos, eles são abandonados e excluídos socialmente. Dessa forma, não dúvidas que a inoperância estatal contribui para a manutenção do tema.
Ademais, outro ponto relevante, é a ausência de informação que demonstre a importância das populações tradicionais, tendo em vista que a população brasileira desconhece, na maioria das vezes, essa importância. Partindo desse pressuposto, a frase criada pelo filósofo Thomas Hobbes, “o lobo do homem é o próprio homem”, conecta-se com essa realidade, pois ao ignorar a existência e a relevância das comunidades tradicionais, as origens da nação são esquecidas. Nesse viés, tal esquecimento acarreta preconceitos, indiferença e maus tratos, para com esses povos, que foram e ainda são a base histórica e cultural da nação brasileira. Nesse sentido, fica claro que a ausência de informação sobre as comunidades funcionam como um empecilho para a resolução do problema.
Portanto, diante do quadro apresentado, medidas são necessárias para lidar com essa nefasta realidade apresentada. Logo, cabe ao Estado – órgão responsável por promover o estado de bem estar social -, em conjunto com o Ministério do Desenvolvimento Social, oferecer apoio e auxílios efetivos, por meio de leis e ações estratégicas, que visem a preservação, proteção e inclusão dos povos tradicionais. Além disso, cabe às instituições escolares, em conjunto com a mídia, promover projetos e eventos que ressaltem a relevância das comunidades no Brasil, por meio de palestras, atividades lúdicas e cartazes. Quiçá, dessa maneira, os povos tradicionais sejam devidamente valorizados no Brasil.
Luinne
Olá! N sou profissional, mas posso contribuir com meu pouco conhecimento rsrs
Introdução- sinto q faltou um pouco de contextualização com o seu repertório
Vc tem ciência dos conectivos, e isso é muito bom!
O resto está divino
Conclusão bem desenvolvida…
Tenho certeza q um profissional daria 920+ por aí
Sabrina0211V
Muito obrigada pela sua correção! Vai me ajudar a me aperfeiçoar no texto dissertativo-argumentativo.
Choclet
Oi, bom dia e bom Enem! Não sou especialista mas vou corrigir sua redação.
– Introdução: senti uma relação muito vaga entre o seu repertório e o tema, você poderia ter escolhido uma referência melhor ou desenvolvido melhor a relação entre os dois. Além disso, no trecho “Sendo assim, torna-se imprescindível analisar as causas e consequências da inoperância estatal e da ausência de informação sobre a importância dessas comunidades” ficou subentendido que você vai dar as causas da inoperância estatal sobre o tema, invés de colocar ela como uma causa. Então ficou um pouco confuso, entende? Nas minhas redações eu costumo escrever:
“Portanto, torna-se crucial a análise das causas e consequências do impasse, as quais destacam-se, respectivamente: a inoperância estatal e a falta de conscientização sobre essas comunidades.”
– D1: parágrafo bem construído e com boa organização, apenas no começo “Nesse cenário, deve-se pontuar, de início” que ficou um pouco enrolado, eu recomendo tirar o “nesse cenário” e começar com “de início”
~ Repetição das palavras “inoperância estatal”, recomendo substituir por negligência governamental, descaso público, etc.
– D2: parágrafo excelente! Só substitua o “nesse sentido” por um conectivo de conclusão, como: portanto, logo, assim sendo, então, por fim, etc.
– Conclusão: proposta de intervenção um pouco genérica, mas considerando que era um tema muito fácil de se tangenciar, vou relevar.
~ repetição do termo “apresentada”.
– Geral: Você escreve bem e demonstra dominar a estrutura do texto dissertativo-argumentativo, porém recomendo tomar cuidado com a repetição de palavras e com o uso de conectivos, além de buscar usar repertórios que se encaixem melhor com o tema proposto.
Nota: 940
C1: 200
C2: 200
C3: 180
C4: 180
C5: 200
~ Espero ter ajudado e desculpa qualquer coisa ♡♡♡
Sabrina0211V
Muito obrigada! Vai me ajudar muito nessa reta final de preparação do ensino médio. Sua correção foi muito pontual, pois não percebi esses problemas enquanto escrevia no dia (só percebi o do sendo assim que não dava muito certo, mas mesmo assim n mudei kkkk ;-;), enfim, gratidão!