Na série “South style”, da Netflix, é retratado o dia a dia de alguns dos mais peculiares grupos urbanos encontrados nas grandes cidades. No último episódio, a narrativa revela uma cena pitoresca: enquanto um jovem, de capuz e boné, realiza um grafite nos arredores de um prédio público, uma mulher que passava pelo local pergunta o que ele estaria fazendo; nesse mesmo instante, um policial nas redondezas começa a algemá-lo e o jovem responde à moça: “Na visão dele, nada”. Fora da ficção, fica claro que a realidade apresentada nas telas pode ser relacionada àquela do Brasil: a arte citadina enfrenta desafios no que tange o Estado e a discriminação social.
Em primeiro plano, é possível destacar que as autoridades estatais, muitas vezes, representam um obstáculo para a valorização das expressões artísticas urbanas. Em conformidade com o pensamento do cientista político e jurista inglês John Locke, o qual defendia um governo voltado para a proteção das liberdades individuais de seu povo, percebe-se, nesse sentido, o autoritarismo das leis e normas que reprimem a prática do grafite nos grandes centros, ou das “rodas de break” em ambientes públicos. Logo, é notável a necessidade de uma intervenção no cenário descrito.
Além das questões políticas, há o preconceito, e o decorrente discurso de ódio, provenientes do tecido social vigente contra as diversas formas de manifestações artísticas na cidade. No seu livro “Utopia”, o escritor Thomas Moore descreve, em suas próprias palavras, “um mundo de respeito perfeito e mútuo”. Sob essa perspectiva, o Brasil hodierno vê a realidade do romance longe de se concretizar ao presenciar indivíduos de diferentes classes sociais confundirem a arte do grafite com um crime contra a propriedade privada, a pichação. Com isso, faz-se imprescindível uma mudança de paradigmas.
A fito de amenizar o quadro atual, é mister que providências sejam tomadas. Para promover a valorização da cultura urbana tupiniquim, urge uma confluência de poderes governamentais e civis: O Congresso Nacional, mediante reunião composta com as duas casas, deve implementar um decreto-lei que proteja, em âmbito federal, os variados meios de se fazer arte nas metrópoles; também, o Ministério da Educação e da Cultura precisa criar campanhas publicitárias, por intermédio de escolas e universidades, que mostrem a diversidade das nossas tribos urbanas. Somente assim, será possível evitarmos a prisão de um futuro artista.
apaixao
Na série “South style”, da Netflix, é retratado o dia a dia de alguns dos mais peculiares grupos urbanos encontrados nas grandes cidades. No último episódio, a narrativa revela uma cena pitoresca: enquanto um jovem, de capuz e boné, realiza um grafite nos arredores de um prédio público, uma mulher que passava pelo local pergunta o que ele estaria fazendo; nesse mesmo instante, um policial nas redondezas começa a algemá-lo e o jovem responde à moça: “Na visão dele, nada”. Fora da ficção, fica claro que a realidade apresentada nas telas pode ser relacionada àquela do Brasil: a arte citadina enfrenta desafios no que tange o Estado e a discriminação social. (6)
Em primeiro plano (1), é possível destacar que as autoridades estatais, muitas vezes, representam um obstáculo para a valorização das expressões artísticas urbanas. Em conformidade com o pensamento do cientista político e jurista inglês John Locke, o qual defendia um governo voltado para a proteção das liberdades individuais de seu povo, percebe-se, nesse sentido, o autoritarismo das leis e normas que reprimem a prática do grafite nos grandes centros, ou das “rodas de break” (2) em ambientes públicos. Logo, é notável a necessidade de uma intervenção no cenário descrito.
Além das questões políticas, há o preconceito, e o decorrente discurso de ódio, provenientes do tecido social vigente contra as diversas formas de manifestações artísticas na cidade. No seu livro “Utopia”, o escritor Thomas Moore descreve, em suas próprias palavras, “(3) um mundo de respeito perfeito e mútuo”. Sob essa perspectiva, o Brasil hodierno vê a realidade do romance longe de se concretizar ao presenciar indivíduos de diferentes classes sociais confundirem a arte do grafite com um crime contra a propriedade privada, a pichação. Com isso, faz-se imprescindível uma mudança de paradigmas.
(7) A fito de amenizar o quadro atual, é mister que providências sejam tomadas. Para promover a valorização da cultura urbana tupiniquim, urge uma confluência de poderes governamentais e civis: O Congresso Nacional, mediante reunião composta com as duas casas, deve implementar um decreto-lei que proteja, em âmbito federal, os variados meios de se fazer arte nas metrópoles; (4) também, o Ministério da Educação e da Cultura (5) precisa criar campanhas publicitárias, por intermédio de escolas e universidades, que mostrem a diversidade das nossas tribos urbanas. Somente assim, será possível evitarmos a prisão de um futuro artista.
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1 – Para o Enem, evite utilizar esse conectivo para introduzir parágrafos (C4)
2 – Explique o que isso significa (C3)
3 – Inicie a citação com letra maiúscula (C1)
4 – Termine o seu período aqui (C1)
5 – O nome correto é Ministério da Educação, apesar de que não necessariamente o Enem desconta ponto por isso
6 – Você não argumentou muito aqui, a maior parte do seu parágrafo foi somente repertório sociocultural (C3)
7 -Adicione um conectivo como “portanto” (C4)
—
C1: 200
C2: 200
C3: 160
C4: 120
C5: 200
—Nota total: 880—
JOAOVITO3AVT
lá, sua redação está muito bem escrita e estruturada, o modo como você escreveu faz entender que conhece o tema do qual está falando, gostei também dos repertórios utilizados, porém achei que na parte em que você citou Simone Biles faltou desenvolver mais argumentando sobre o que falou. Continue treinado que certamente alcançará o que deseja.
taismenta
olá, vamos a correção:
– seu repertório ficou muito comprido e você falou: “uma moça’, deveria ter colocado o nome dela.
-mas sua tese está muito boa
– sue d1 está excelente, parabéns!
– seu d2 também está maravilhoso!!
-na sua conclusão faltou a finalidade, pelo menos eu não consegui identificar.
*para a gramática sugiro que você use o app CIRA, é de graça
me perdoe se eu tiver cometido algum erro, pois também sou estudante… espero ter ajudado :)
Willyans
Na série “South style”, da Netflix, é retratado o dia a dia de alguns dos mais peculiares grupos urbanos encontrados nas grandes cidades. No último episódio, a narrativa revela uma cena pitoresca: enquanto um jovem, de capuz e boné, realiza um grafite nos arredores de um prédio público, uma mulher que passava pelo local pergunta o que ele estaria fazendo; nesse mesmo instante, um policial nas redondezas começa a algemá-lo e o jovem responde à moça: “Na visão dele, nada”. Fora da ficção, fica claro que a realidade apresentada nas telas pode ser relacionada àquela do Brasil: a arte citadina enfrenta desafios no que tange o(1) Estado e a discriminação social.
1- no que tange ao Estado. Boa introdução.
Em primeiro plano, é possível destacar que as autoridades estatais, muitas vezes, representam um obstáculo para a valorização das expressões artísticas urbanas. Em conformidade com o pensamento do cientista político e jurista inglês John Locke, o qual defendia um governo voltado para a proteção das liberdades individuais de seu povo, percebe-se, nesse sentido, o autoritarismo das leis e normas que reprimem a prática do grafite nos grandes centros, ou das “rodas de break” em ambientes públicos. Logo, é notável a necessidade de uma intervenção no cenário descrito.
*argumento muito raso, fale mais sobre o autoritarismo das leis e das normas, e como elas reprimem, isso ficou vago.
(1)Além das questões políticas, há o preconceito,(2) e o decorrente discurso de ódio, provenientes do tecido social vigente contra as diversas formas de manifestações artísticas na cidade. No seu livro “Utopia”, o escritor Thomas Moore descreve, em suas próprias palavras, “um mundo de respeito perfeito e mútuo”. Sob essa perspectiva, o Brasil hodierno vê a realidade do romance longe de se concretizar(3) ao presenciar indivíduos de diferentes classes sociais confundirem a arte do grafite com um crime contra a propriedade privada, a pichação. Com isso, faz-se imprescindível uma mudança de paradigmas.
1- use um conectivo interparágrafo, para atingir 200 na C4 é preciso de plmns 2, vc só colocou 1, que foi no primeiro de desenvolvimento. “A fito” não se caracteriza como um.
2- uso indevido da vírgula.
3- vírgula.
*parágrafo bem argumentado.
A fito de amenizar o quadro atual, é mister que providências sejam tomadas. Para promover a valorização da cultura urbana tupiniquim, urge uma confluência de poderes governamentais e civis: O Congresso Nacional,(agente) mediante reunião(modo) composta com as duas casas, deve implementar um decreto-lei(ação) que proteja, em âmbito federal, os variados meios de se fazer arte nas metrópoles; também, o Ministério da Educação e da Cultura(agente) precisa criar campanhas publicitárias(ação), por intermédio (modo)de escolas e universidades, que mostrem a diversidade das nossas tribos urbanas. Somente assim, será possível evitarmos a prisão de um futuro artista.
* não ficou claro, em nenhuma das 2 intervenções, a sua finalidade e detalhamento. Veja: “que proteja, em âmbito federal, os variados meios de se fazer arte nas metrópoles” Se isso for um detalhamento, estará faltando a finalidade e vice-versa. No outro também.
c1:120
c2: 200
c3:160
c4: 140
c5:160