Na série estadunidense The Good Doctor é contada a história do médico autista Shaun Murphy que, ao ser contratado como interno em um grande hospital, é constantemente desafiado devido ao seu transtorno neuropsiquiátrico, passando por provações dentro e fora da sala de cirurgia. Fora do mundo da ficção, é de senso comum que indivíduos neurodivergentes têm mais obstáculos a serem superados no dia-a-dia, uma vez que muitas vezes são tratados como incapazes ou doentes, por exemplo. Com isso, são diversos os percalços que pessoas com diagnóstico de autismo enfrentam no Brasil, como o atual mercado de trabalho e a falta de representatividade midiática.
Em primeiro lugar, se faz necessário ressaltar a dificuldade que a parcela autista da sociedade enfrenta ao buscar seu lugar no mercado de trabalho. Segundo o psiquiatra brasileiro Augusto Cury, a discriminação demora horas a ser construída, mas séculos a ser destruída. Assim sendo, a discriminação para com pessoas dentro do espectro autista os impede de aproveitarem oportunidades de emprego, que muitas vezes lhes são negadas sem justificativa.
Outro fator que corrobora para a exclusão de autistas é a falta de representatividade midiática. Segundo os filósofos Adorno e Horkheimer, cunhadores do termo indústria cultural em seu livro Dialética do Esclarecimento, a mídia funciona como uma espécie de fábrica, produzindo conteúdos padronizados a fim de desviar os olhos da população acerca de problemas graves que assolam a nossa sociedade, a exemplo da dificuldade de interação social entre pessoas do espectro autista, o que compromete o desenvolvimento da personalidade assegurado por lei à pessoas com autismo. Conforme não há representatividade em meios de grande audiência, os brasileiros tendem à ignorar essa parcela da população, comprometendo assim seu desenvolvimento, uma vez que estão muito envoltos na cultura de massa proposta pelos filósofos alemães.
Portanto, é mister que o Governo Federal crie, por meio do envio de subsídios, um projeto de lei que vise cotas para pessoas neurodivergentes em filmes, séries e novelas brasileiras a fim da participação efetiva dessa parcela da população em produções midiáticas. Espera-se, com isso, a diminuição de obstáculos para a inclusão do autista no Brasil.
AliceSantt0
Oiie, boa noite.
– Introdução: A sua introdução ficou muito boa, sem nenhum erro na C1, mas ela está um pouco extensa, e na hora de passar para a folha original pode ter problema na estrutura. Sua tese ficou muito boa.
– D1: Você colocou 3 períodos, no meu ver não possui nenhum erro gramatical, você apresentou o tópico frasal, apresentou o repertório, desenvolveu pouco e seu desfecho crítico não ficou muito bom.
– D2: -à ignorar- não precisa de crase, seu segundo desenvolvimento ficou muito bom.
– Conclusão : Possui o agente, a finalidade, o efeito e a ação, faltou detalhar mais.
Assim, sua redação é boa, você apresenta argumentos bons, mas eu acho que você deveria arrumar a estrutura da redação, porque alguns parágrafos ficam muito grandes e outros muito curtos, acho que isso pode interferir na nota no final.
Parabéns <3
aluacastro
Achei bem interessante iniciar com uma “citação”, mas achei a introdução um pouco extensa, deixaria um pouco mais suscinta. Em geral, achei bem estruturado e cheio de informações inclusive me preocuparia em colocá-lo no papel uma vez que na escrita o texto ficaria um pouco maior então cuidado com a quantidade de informações, as vezes demais é exagero.
Referente as competencias:
Competência 1: Domínio da escrita formal da língua portuguesa
160 pontos
Competência 2: Compreender o tema e não fugir do que é proposto
200 pontos
Competência 3: Selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações, fatos, opiniões e argumentos em defesa de um ponto de vista
160 pontos
Competência 4: Conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para a construção da argumentação
120 pontos
Competência 5: Respeito aos direitos humanos
120 pontos