Desafios para a formação educacional de surdos no Brasil (ENEM 2017) – Redação refeita com base nas correções da anterior (obrigada)

É de conhecimento geral que, por décadas, o setor educacional brasileiro apresenta-se em situação precária. Isto acaba por atingir grande parte dos estudantes, ultrapassando um panorama maior, afetando grandemente a formação de qualidade de pessoas com surdez.

Pode-se mencionar que, tal cenário agravante pode não apenas prejudicar a educação de surdos, mas também seu “reconhecimento” e “respeito” social. Tais termos implicam na questão da inclusão dos mesmos no meio escolar e de convívio social em um ambiente externo. Gerando a falta de consciência sobre este grupo tanto por parte do governo quanto sociedade, cenário que contraria a Constituição Art. 27. […] assegurados sistema educacional inclusivo em todos os níveis […]

Vale lembrar que, os surdos não são deficientes, mas sim, pessoas plenamente capacitadas de exercer desde as mais complexas funções em contribuição para com a população como todo o cidadão, vivendo livremente como tal. Entretanto, são privados de atingir suas capacidades integrais por um sistema de ensino e inclusão falhos. Assim perdem um de seus mais fundamentais direitos: o direito sob o conhecimento.

Diz-se que é essencial que todos tenham acesso à informação e recursos para acessá-la, de acordo com suas capacidades, o que tristemente não ocorre, e, esta parcela de pessoas sofre um grande baque, pois, não têm boa parte do conhecimento, ferramenta que ninguém pode lhes tomar, porque fica guardado no universo de duas mentes. Se o tivessem, poderiam ser capturados por estrelas brilhantes cheias de transformação e cuja luz nunca seria apagada.

Assim sendo, vê-se necessárias campanhas inclusivas a serem disseminadas através dos meios de comunicação, para que haja maior consciência pública, e, realmente, mais comunicação através da Libras, tão bem como o investimento estatal em mais redes de recursos, por exemplo, na construção instituições de ensino que cubram suas necessidades integralmente, a capacitação de pedagogos que saibam como transmitir conhecimento para estes de forma eficaz e a necessária presença de mais recursos nas escolas.