DESAFIOS PARA A ENTRADA E A PERMANÊNCIA DOS JOVENS NO MERCADO DE TRABALHO 

A Declaração Universal dos direitos Humanos —promulgado em 1948, tem como objetivo estabelecer igualdade e proteção dos direitos universais, em virtude de assegurar a dignidade humana. Entretanto, tal moral tornou- se uma presunção teórica, na qual não é respeitada e tampouco exercida na prática,  especialmente no que tange aos desafios sofridos pelos jovens para adentrar e permanecer no mercado de trabalho. Partindo dessa premissa, é necessário entender suas causas, que entre elas são: a exclusão de jovens nas contratações de preferência em instituições privada e o olhar preconceituoso sobre indivíduos que vivem regiões de baixa renda.

A princípio, é notório a preocupação das empresas ao preferir indivíduos com experiência no meio profissional. São Tomás de Aquino defendeu que todos devem ser tratados com a mesma importância. No entanto, a realidade encontra-se longe do pensamento de Aquino,  uma vez que os jovens estão excluso à essa preferência por muitos não possuirem experiência. Nesse sentido, colocando os jovens em posição de minoria e não visando os futuros trabalhadores da sociedade brasileira.

Segundo a Constituição de 88, o seu artigo 5° ressalta e oferece o direito pleno a todos os cidadãos.  Contudo, um certo desprezo e exercido sob os adolescentes, em especial os quais reside em âmbitos periféricos. Dessa forma, ” deduz” que os mesmo não receberam ou até mesmo não possuem qualificação e aptidões necessário para atuar em uma determinada área profissional, logo por mais que esse escrito tenha sentido amplo, não é suficiente para combater essa visão preconceituosa.

Por isso, é de suma importância corrigir esse empase e criar iniciativas que visem a inclusão e à permanência da juventude no mercado de trabalho. Assim sendo,  é indispensável à atuação do Ministério da Educação juntamente com o Ministério Público, por meio de projetos midiáticos divulguem o importante papel que os jovens exercem para o desenvolvimento econômico-social do país. Ademais aumente o percentual obrigatório de pessoas com a faixa etária 15 à 29 anos nas instituições, para quem sensibilizem o acesso ao mercado de trabalho em iniciativas privadas. Assim, partiremos rumo à democracia e a cidadania.