Jean-Paul Sartre, filósofo francês, defendia a ideia de que cabe ao indivíduo escolher o seu próprio modo de agir, sendo este, portanto, totalmente responsável por si mesmo. Contudo, enquanto membro de uma sociedade, o cidadão deve pesar suas ações de acordo com as possíveis consequências dessas sobre o eixo em que habita. Sob este viés, configura-se um cenário desafiador no tangente ao combate ao tabagismo entre os jovens brasileiros em virtude da intrincada cultura do cigarro no âmbito social brasileiro e a inércia do Estado para com o tema.
Em primeira análise, atenta-se ao papel da população na desenvolução desse problema. O período da década de 1920 conhecido como Os Anos Loucos caracterizou-se como uma época de superficialismo e libertação da sociedade; a busca das pessoas por lazer e diversão propiciou a explosão da popularidade de drogas lícitas, como o álcool e o cigarro, principalmente entre os jovens. Nesse contexto, nota-se a permanência desses costumes na atual conjuntura, visto que o número de fumantes e indivíduos interessados em ingressar nesse estilo de vida dependente é majoritariamente composto por pessoas na juventude. Desse modo, torna-se claro que a infeliz e preocupante cultura do tabaco está intrínseca no desenvolvimento histórico da sociedade.
Paralelamente, analisa-se o desempenho estatal neste tema. Dados divulgados pelo Ministério Brasileiro da Saúde constatam que pelo menos 15% da população jovem do país, principalmente menores de idade já teve contato com entorpecentes à base de nicotina. Destarte, tal fator expõe a facilidade com que esse problema pode se disseminar e a etiologia dos órgãos governamentais na pauta, em virtude da falta de fiscalização e ineficácia das leis existentes. Logo, consoante à teoria contratualista de Thomas Hobbes de que o Estado tem a função de zelar pelo bem-estar social de todos os cidadãos, percebe-se a atuação deficitária do governo brasileiro para com a pauta.
Sendo assim, é mister que os imbróglios referentes ao combate ao tabagismo entre os jovens no Brasil sejam mitigados. Urge que o Estado, visando a extinção do problema, difunda os malefícios do cigarro e as consequências negativas deste na vida de um jovem, por meio de programas e campanhas escolares como o Dia Mundial Sem Tabaco, promovido pelo INCA, além de investir monetariamente em órgãos da saúde. Dessa forma, a liberdade individual proposta por Sartre e a consciência saudável serão impostas na sociedade brasileira.
bicodeviuva
Ótimo texto, procurei algum ponto pertinente o qual eu poderia fazer algum comentário, mas o único que acho cabível é dar meus parabéns. Ótimo texto, com bom percurso argumentativo, exposição de tese e, acima de tudo, uma intervenção que fecha com um retomada da contextualização utilizada na introdução.
Continua nesse pique, que esse ano a escrever online já tem pelo menos 1 nota 1000 garantida.
liaMirian
Posso dizer que seu texto foi bem elaborado a sua tese bem explícita e os seus argumentos bem desenvolvidos nos dois desenvolvimentos além do Repertório sociocultural ser bem desenvolvido e bem utilizado seu ponto de vista também o encaminhamento argumentativo atendeu a maioria dos critérios ao meu ponto de vista apesar de alguns erros ortográficos.
Outro Ponto que Vale ressaltar, é a boa utilização dos conectivos dentro de cada parágrafo ou seja o seu parágrafo ficou bem organizado.
além da proposta de intervenção que ultilzou todos os agentes
Gostei a estética do seu texto
Parabéns pelo seu que ao meu ver está ótimo
izadorafvieira
obrigada!!