No livro “A Menina que Roubava Livros” é descrita uma jovem judia analfabeta que, em razão de sua curiosidade pela escrita, desenvolveu o gosto pela leitura em meio às censuras da Segunda Guerra. Em contraste à obra literária, no cenário brasileiro contemporâneo, os desafios para incluir o hábito leitor na sociedade mostram-se um obstáculo para o progresso social. Dessa forma, convém discorrer sobre os fatores que fomentam a problemática, como a escassez de apoio familiar e a lacuna educacional.
Diante desse contexto, vale mencionar que a insuficiência de motivação dos responsáveis na fase inicial de alfabetização corrobora a gravidade da questão. Sob essa ótica, consoante ao filme “Matilda”, em que é retratada uma criança intelectualizada constantemente induzida por seus pais a parar de ler, a falta de incentivo aos jovens na criação de uma rotina de leitura codifica um panorama de marginalização da prática leitora, uma vez que a banalização dessa atividade é aderida facilmente pelos infantos, em detrimento da influência parental. Por conseguinte, há a negligência de uma ferramenta didática eficaz.
Outrossim, é importante destacar a evasão escolar como propulsora da problema. Nessa perspectiva, a Constituição de 1988 define a educação como direito isonômico, entretanto, tal garantia legislativa não efetivada totalmente. Nesse sentido, a ausência de acessibilidade a um ensino adequado proporciona a perda do estímulo à leitura entre os cidadãos, a partir do comprometimento de sua formação cognitiva e intelectual. Desse modo, há o frequente aumento do índice de indivíduos exclusos da lei federal instituída.
Portanto, iniciativas são imprescindíveis para minimizar os impactos desse conflito. Logo, compete ao Ministério da Educação, a fim de impulsionar o hábito leitor no âmbito social, promover dinâmicas acadêmicas para todos os públicos, por meio de projetos educativos virtuais e físicos em instituições de aprendizagem, com a participação das famílias em conjunto às escolas, para acompanhamento e auxílio dos leitores. Assim, quadros como o do livro “A Menina que Roubava Livros” serão gradativamente uma realidade nacional.
Obs: corrigir pelas competências do Enem, se possível ❤️
carlospedr
Sua introdução está Mara, mas tome cuidado com a vírgula. Ex: No livro, “A Menina que Roubava Livros”, é descrito uma jovem judia analfabeta que, em razão de sua curiosidade pela escrita, desenvolveu o gosto pela leitura em meio às censuras da Segunda Guerra.
“hábito de ler”, fica um pouco melhor, não acha?
No seu D1 você não esclareceu que responsáveis são. Fica estranho de ler mesmo com a contextualização com o filme Matilda (que dá a entender se tratar das crianças) seu último período ficou em aberto.
No D2 você citou bem a constituição, mas é preciso deixar mais nítido seu ponto de vista, para que os parágrafos não fiquem só nos dados.
Sua conclusão parece boa, não tenho o que reclamar.
Lembrando que sou apenas um iniciante. Se não quiser tomar minha analise como construtiva, fique a vontade. 🤟
CathyMatos
Olá Cecilia!
Eu amei a sua redação, com palavras compexas e bem usadas, porém, já qu se trata de uma redação para o ENEM, o número de linhas e limitado. É indicado utilizar: 4 a 6 linhas na introsução, 4 a 7 linhas nos desenvolvimentos, e 4 a 6 linhas na conclusão. Então, tente resumir mais, ok?
Ademais, no 1 paragráfo, na primeira linha, em vez de “…descrita…”, coloque: “…descrito…”, por se tratar de um livro.
Na 4 linha, em vez de “… mostram-se um…”, coloque “…geram um obstaculo…” (sugestão)
Na 6 linha, como se trata de 2 fatores, se aplica: “…formetam problemáticas como…”
Na conclusão, faltou detalhamento, o que pode acrescentar 40 pontos. Como você citou o Ministério da Educação, coloque após: “…Ministério da educação, pelo então ministro Milton Ribeiro…”
Espero ter ajudado. No mais, sua redação está ótima, mas se atente nessas observações que eu fiz, não sou especialista, mas quero te ajudar! :)