Desafios do saneamentos básico no Brasil

No filme Parasita, uma família moradora do subúrbio da Coréia do Sul sofreu com chuva intensa porque a sujeira nos canos de esgoto retornou e misturou-se no alagamento dentro de sua casa. Da mesma maneira, no Brasil decorre esta cena causadora de sérios conflitos. Por isso, é necessário aumentar a atenção para o descarte incorreto do esgoto realizado pelas empresas privadas, diminuindo problemas de saúde às pessoas sem acesso ao serviço, bem como impactos ao ambiente.

Em primeira análise, empresas privadas são responsáveis pelo ciclo completo do uso da água. Tendo isto em vista, percebe-se que a parte final do tratamento é negligenciada em muitos casos, como aponta a matéria do jornal G1 – apenas 46% dos sistemas são tratados. Assim, esta falta de cuidados ocasiona o descarte incorreto do esgoto, água que poderia ser retornada para o próprio saneamento ou usada em irrigações de plantações, limpezas externas ou construções.

Como decorrência, há despejos em locais inadequados que oportunizam proliferações de bactérias, desencadeando doenças na população. É notável a quantia de esgoto lançado em rios, essa ação impacta o meio ambiente, por conseguinte desgasta a natureza, bem como cresce problemas de saúde, uma vez que os cidadãos dessas áreas não têm saneamento básico adequado. E do mesmo jeito, são mais 35 milhões de brasileiros sem acesso à água tratada, alta proporção comparada aos 200 milhões de habitantes brasileiros, segundo o G1.

Assim, urge soluções de regularização do saneamento básico no Brasil. É dever do Ministério Público cobrar que empresas de saneamento devem tratar o esgoto utilizado pela população. Para isto, leis de fiscalização serão criadas com intuito de controlar o descarte ideal da água que poderá ser reutilizada. Somente assim, será possível evitar tragédias como as do filme Parasita, preservando o ambiente e mantendo a população saudável em uma sociedade plena.