Na obra “Utopia”, do célebre escritor inglês Thomas More, é retratada uma sociedade ideal, na qual o corpo social padroniza-se pela ausência de conflitos. No entanto, observa-se na realidade contemporânea o oposto da coletividade sublime defendida pelo autor, uma vez que o saneamento básico no Brasil enfrenta desafios, os quais dificultam a concretização dos planos de More. Nesse contexto, verifica-se a configuração de um delicado problema, que tem como causas a negligência governamental e o silenciamento midiático.
Nesse sentido, em primeiro plano, é fulcral pontuar a contribuição assumida pelo governo nessa temática. Segundo o filósofo Jean-Jacques Rousseau, é dever do Estado garantir as necessidades básicas do povo, promovendo, assim, o bem-estar social. Porém, quanto ao saneamento básico no país, nota-se a postura omissa dos órgãos governamentais, haja vista que, muitas vezes, não apresentam projetos que visam a diminuição de áreas com esgoto à céu aberto, além do pífio investimento no acesso da população à serviços de água potável. Em consequência disso, muitas pessoas, principalmente as que moram em favelas, acabam sendo acometidas de doenças, como a dengue, devido ao contato com essas áreas sem saneamento. Assim, faz-se mister a reformulação dessa postura estatal de forma urgente.
Ademais, vê-se o papel invisibilizador da mídia no desafio em questão. De acordo com o pensador Pierre Bourdieu, o que foi criado para democracia não deve ser convertido em mecanismo de opressão. Entretanto, no que tange aos desafios do saneamento básico a mídia não cumpre seu dever democrático, visto que silencia o problema ao não abordá-lo massivamente, além de não realizar campanhas que denunciem o sofrimento dos indivíduos que são vítimas dessa mazela social. Dessa maneira, urge tirar essa situação da invisibilidade para atuar sobre ela.
Portanto, medidas exequíveis são necessárias para alterar esse cenário nefasto. Para isso, o Ministério da Cidadania – órgão responsável pelas políticas sociais do Brasil- deve criar uma campanha para a implementação de serviços básicos – como o tratamento de águas poluídas e a instalação de caixas de água em lugares necessitados. Tal ação precisa ser realizada por meio de capital direcionado pelo Tribunal de Contas da União, a fim de democratizar o acesso ao saneamento básico de qualidade e promover a harmonia social do povo tupiniquim. Além disso, os meios de comunicação, como a televisão e o rádio, podem, também, divulgar tal campanha em horário de maior audiência. Dessa forma, a coletividade alcançará paulatinamente a Utopia de More.
ATRIBUAM NOTA, SE POSSÍVEL. POR FAVOR.
mirandmarina_
olá! ótima redação! gostei muito! é notório seu preparo e conhecimento de diversas áreas para escrever!
apenas uma coisinha que o corretor pode pegar um pouco no seu pé, é sobre uso do pronome relativo “que”. Tente trocar sempre por outra expressão ou usar no máximo um por parágrafo.
no mais, sua redação tá perfeita!
– boa tese;
– bons argumentos;
– bons repertórios
nota: 960 pontos
– 40 pontos apenas pela repetição do pronome relativo “que”.
Parabéns pelo texto! espero ter ajudado.
Boa escrita!!!
jheniffer0407
Síntese: Você escreve bem, mas recomendo a você estudar alguns pontos, já que redação não é só prática. Esses pontos seriam: parágrafo de desenvolvimento, uso da vírgula, argumentação e os 5 elementos da proposta de intervenção. No YouTube tem vídeos para isso. Em relação à argumentação, recomendo especialmente os da Luma, que tem um conteúdo excelente sobre isso. No concernente à vírgula, a minha recomendação são os vídeos do Noslen, que são bem didáticos em relação a isso.