No Artigo 6º da Constituição Federal Brasileira de 1988, é garantido o direito à educação como inerente a todos os cidadãos brasileiros. Entretanto, tal prerrogativa tem se reverberado apenas no campo teórico, quando se observam os desafios no processo de alfabetização no Brasil. Em princípio, esse cenário é consequência não apenas da falta de uma educação de qualidade, como também da desigualdade social. Diante disso, faz-se necessária a análise das causas que favorecem esse quadro.
Em primeiro lugar, é importante destacar a falta de uma educação de qualidade como um desafio ao processo de alfabetização na sociedade brasileira. De acordo com o Artigo 206º da Carta Magna Brasileira, há garantia de educação padrão de qualidade. Contudo, esse preceito não é concretizado na realidade, uma vez que há inércia por parte Estado em resolver problemas como a falta de profissionais qualificados, a insuficiência de materiais, a estrutura precária das instituições e a necessidade por melhores condições de alimentação, que estão presentes nas escolas de ensino públicas. Dessa maneira, urge soluções governamentais, imediatamente.
Ademais, a desigualdade social é outro fator relevante que contribui para a problemática. De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), mais de 11 milhões de adolescentes brasileiros são analfabetos. Em meio a essa conjuntura, estão os jovens provenientes de famílias com baixa renda financeira, os quais trabalham para manter o sustento da família e, consequentemente, acabam abdicando de seus estudos. Assim sendo, medidas exequíveis devem ser tomadas a fim de descontruir as disparidades econômicas e sociais.
Depreende-se, portanto, que os desafios no processo de alfabetização no Brasil é um tema relevante e que carece soluções. Logo, cabe ao Governo Federal ampliar seus investimentos nas instituições de ensino públicas, principalmente nas zonas periféricas, por meio da inclusão de seu objetivo na base das Diretrizes Orçamentárias, a fim de reduzir os índices de analfabetismo da União. Dessa forma, a sociedade brasileira estará próxima de ser mais igualitária e o direito garantido constitucionalmente será exercido, desta vez na prática.
diegohpinheiro
competência I: demonstrar domínio da norma culta da língua portuguesa. nota 160
Competência II: compreender a proposta de redação e aplicar conceitos das várias áreas de conhecimento para desenvolver o tema, dentro dos limites estruturais do texto dissertativo-argumentativo. nota 200
Competência III: selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações, fatos, opiniões e argumentos em defesa de um ponto de vista. nota 160
Competência IV: demonstrar conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para a construção da argumentação. nota 200
Competência V: elaborar proposta de solução para o problema abordado, mostrando respeito aos valores humanos e considerando a diversidade sociocultural. nota 160