Desafios da prevençao dos acidentes de trabalho no Brasil

Durante a Revolução Industrial, os acidentes de trabalho eram bastante comuns, graças à rápida inserção das máquinas na sociedade, aliada às extensas jornadas de trabalho da época, o que fragilizava os trabalhadores e os colocava em situação de perigo constante nas fábricas. O Brasil é um dos 5 países com maior número de acidentes no trabalho por ano, o que mostra que a situação vivenciada no século XXIII perdura até hoje. Nesse sentido, medidas devem ser tomadas para que a segurança dos trabalhadores seja devidamente certificada, uma vez que o direito à vida está previsto na Constituição e deve ser efetivado com vigor.

Na Constituição Federal de 1988 foram assegurados diversos direitos humanos, como à vida, à saúde e ao trabalho, que devem ser garantidos pelo Estado. Entretanto, apesar da Constituição e da presença de leis trabalhistas, esses direitos não são conferidos a todas as pessoas. Assim sendo, grande parte da população sofre com problemas de saúde provenientes do trabalho, e também corre riscos de acidente durante o serviço, em razão da falta de segurança e apoio.

Além disso, com o avanço do capitalismo, as empresas voltaram-se principalmente ao lucro, uma vez que as pessoas começaram a vender sua força de trabalho. No entanto, os direitos trabalhistas são, muitas vezes, esquecidos. Um exemplo disso foi o acidente da queda da barragem de Brumadinho, em 2019, que foi consequência de negligências da Vale e falta de fiscalização do governo, e causou muitas mortes.

Dessa maneira, o Governo Federal, com o auxílio do Ministério do Trabalho, órgão responsável pela manutenção e organização do trabalho no Brasil, deve garantir os direitos humanos dos trabalhadores. Isso deve ocorrer de modo que as leis trabalhistas sejam efetivadas conforme propostas pela Constituição, a fim de certificar a segurança das pessoas no ambiente de trabalho e evitar acidentes e possíveis mortes.