O advento da internet, em meados do século XX, representou, apesar de sua serventia militar durante a Segunda Guerra Mundial, uma progressão nos mecanismos comunicativos globalizados. A ascensão das redes mundiais de interligação tecnológica estabeleceu, neste contexto, um parâmetro de alcançabilidade informativa, o qual se apresenta, na realidade brasileira, como um princípio infundado, uma vez que as disparidades econômicas entre as regiões do país destacam-se, assim como os fatores sociais e etários, como desafios à inclusão digital no Brasil.
Em síntese, é possível afirmar que a inclusão digital relaciona-se à garantia condicional do acesso às tecnologias de informação e comunicação (TCIs) em uma determinada localidade. Tratando-se das instâncias regionais brasileiras, observam-se dissemelhanças no que se refere à acessibilidade virtual: enquanto as federações Sul, Sudeste e Centro-Oeste importam-se, em virtude do desenvolvimento industrial, como os eixos dominantes da realidade conectada, os demais territórios nacionais (Norte e Nordeste) caracterizam-se por sua insuficiência estrutural de conexão à internet. O nordeste brasileiro exemplifica, neste sentido, tal parâmetro de evasão virtual: segundo os dados mais recentes do IBGE — Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística —, 37% dos domicílios presentes no território nordestino não possuem acesso à rede mundial de computadores.
Outrossim, a política da estimação exacerbada das indústrias de desenvolvimento digital implica, também, na segregação dos usuários das ferramentas tecnológicas. Os valores exorbitantes exigidos na aquisição de um dispositivo de configuração virtual, aliado às buscas constantes pela excelência funcional dos aparelhos, acarretam no isolamento de determinados grupos etários que, a exemplo dos idosos, demonstram dificuldades no processo de adaptação aos instrumentos informacionais da atualidade. Em meio a uma esfera de ebulição artificial, em que os poderes de produção capitalista influenciam no ingresso à “web”, a permanência das classes sociais “D” e “E” nesta nova realidade é diminuta.
Diante das informações apresentadas, é perceptível que a democratização do acesso à internet no Brasil destaca-se como relevante. É necessário, portanto, que o Ministério da Economia, em conjunto com o Governo Federal, elabore propostas associativas às corporações de inteligência artificial, de maneira a oportunizar, por meio de um cadastramento nacional de integração tecnológica, ao menos um aparelho computador às famílias brasileiras que apresentem a renda abaixo ou igual a um salário mínimo. O Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações, ademais, deve promover a implantação estável, nas instituições públicas, de uma rede universal de acesso à internet que, através do cadastro federal, regulamente a aplicação popular dos recursos digitais oferecidos. Disponibilizando um técnico para o préstimo de assistência às residências alistadas na plataforma, os impasses decorrentes da exclusão digital serão minimizados.
Por gentileza, corrigir de acordo com as competências estabelecidas pelo INEP.
cecibreis
oie, tudo bem?
O advento da internet, em meados do século XX, representou, apesar de sua serventia militar durante a Segunda Guerra Mundial, uma progressão nos mecanismos comunicativos globalizados (1). A ascensão das redes mundiais de interligação tecnológica estabeleceu, neste contexto, um parâmetro de alcançabilidade informativa, o qual se apresenta, na realidade brasileira, como um princípio infundado, uma vez que as disparidades econômicas entre as regiões do país destacam-se, assim como os fatores sociais e etários, como desafios à inclusão digital no Brasil. (2)
(1) olha, se você usou o “apesar de”, espera-se que você coloque uma característica ruim da internet. “uma progressão nos mecanismos comunicativos globalizados” é uma coisa boa :( fiquei confusa. erro de coerência.
(2) ótima tese, parabéns
Em síntese, (1) é possível afirmar que a inclusão digital relaciona-se à garantia condicional do acesso às tecnologias de informação e comunicação (TCIs) em uma determinada localidade. (2) Tratando-se das instâncias regionais brasileiras, observam-se dissemelhanças no que se refere à acessibilidade virtual: enquanto as federações Sul, Sudeste e Centro-Oeste importam-se, em virtude do desenvolvimento industrial, como os eixos dominantes da realidade conectada, os demais territórios nacionais (Norte e Nordeste) caracterizam-se por sua insuficiência estrutural de conexão à internet (3). O nordeste brasileiro exemplifica, neste sentido, tal parâmetro de evasão virtual: segundo os dados mais recentes do IBGE — Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística —, 37% dos domicílios presentes no território nordestino não possuem acesso à rede mundial de computadores. (4) (5)
(1) em síntese? mas você acabou de começar um parágrafo de desenvolvimento. opte por: “A princípio”, “Em primeiro lugar”, etc
(2) achei seu tópico frasal muito confuso
(3) toda essa informação é do IBGE? especifique
(4) senti que faltou você explorar melhor o argumento, fazer a relação com o repertório de maneira mais consistente.
(5) senti falta de conectivos entre os períodos
Outrossim, a política da estimação exacerbada das indústrias de desenvolvimento digital implica, também, na segregação dos usuários das ferramentas tecnológicas. (1) Os valores exorbitantes exigidos na aquisição de um dispositivo de configuração virtual, aliado às buscas constantes pela excelência funcional dos aparelhos, acarretam no isolamento de determinados grupos etários que, a exemplo dos idosos, demonstram dificuldades no processo de adaptação aos instrumentos informacionais da atualidade (2). Em meio a uma esfera de ebulição artificial, em que os poderes de produção capitalista influenciam no ingresso à “web”, a permanência das classes sociais “D” e “E” nesta nova realidade é diminuta.
(1) tente mencionar o argumento no tópico frasal (fatores econômicos e etários)
(2) você afirma isso com base em que? senti falta de um repertório (1 na introdução e 1 em cada parágrafo de desenvolvimento)
Diante das informações apresentadas, é perceptível que a democratização do acesso à internet no Brasil destaca-se como relevante. É necessário, portanto, que o Ministério da Economia, em conjunto com o Governo Federal, elabore propostas associativas às corporações de inteligência artificial, de maneira a oportunizar, por meio de um cadastramento nacional de integração tecnológica, ao menos um aparelho computador às famílias brasileiras que apresentem a renda abaixo ou igual a um salário mínimo. O Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações, ademais, deve promover a implantação estável, nas instituições públicas, de uma rede universal de acesso à internet que, através do cadastro federal, regulamente a aplicação popular dos recursos digitais oferecidos. Disponibilizando um técnico para o préstimo de assistência às residências alistadas na plataforma, os impasses decorrentes da exclusão digital serão minimizados. (1)
(1) parabéns, boas propostas de intervenção, mas não encontrei a finalidade da segunda.
NOTA FINAL: 800
C1: 200
C2: 120 (faltou um repertório, e você não relacionou bem o repertório do D1 com o argumento)
C3: 160 (argumentação meio falha no D2)
C4: 160 (falta de conectivos e problemas no uso de alguns)
C5: 160 (faltou um elemento na proposta: finalidade)